Política Titulo Desprestígio
Skaf trata como secundário evento prioritário do PMDB

Postulante ao governo afirma que presença em Jales dependerá de conciliação de agenda

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
27/08/2014 | 07:00
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O postulante ao governo do Estado do PMDB, Paulo Skaf demonstrou ontem novamente que está na contramão das orientações de seu partido, ao tratar como secundário o principal encontro de lideranças peemedebistas, a ser realizado no sábado, na cidade de Jales, interior do Estado.

“Tenho agenda no fim de semana em São José do Rio Preto (cerca de 100 quilômetros de Jales) e tem a Festa de Barretos. Vou tentar passar no encontro do PMDB, talvez de maneira rápida, já que é uma grande ação do meu partido em São Paulo”, explicou o candidato.

A principal razão para o desprestígio é a presença certa da presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), convidada de honra do vice-presidente do País, Michel Temer (PMDB), mantido na chapa ao lado da petista.

“Não é certo que a presidente (Dilma Rousseff) vá. Mas eu sei da importância do encontro para a minha legenda e farei força para conseguir ir até lá cumprimentar meus colegas”, destacou Skaf.

AGENDA
O peemedebista realizou ontem visita ao Instituto Butantan, Zona Oeste da Capital. Ao chegar no local, Skaf se reuniu a portas fechadas com diretores da unidade. Passados 40 minutos, iniciou tour pela unidade, onde visitou várias instalações.

Ao ser questionado sobre o objetivo do compromisso, o postulante garantiu ter propostas de governo que vão beneficiar o setor. “Quero promover valorização para o instituto, possibilitando parcerias que viabilizem incentivo ao local”, prometeu.

Skaf limitou-se a dizer que a maneira de garantir essa melhor condição à entidade será o “aumento na destinação de verbas”, novamente sem explicar de que setores serão retirados os recursos.

O presidente licenciado da Fiesp garantiu promover amplo estudo para aumentar os salários dos pesquisadores ambientais do Estado. “O salário de um profissional desse porte é entre R$ 4.000 a R$ 5.000. Tive acesso aos números da remuneração em outros Estados e constatei que eles ganham o dobro dos paulistas. Isso não pode continuar acontecendo. A situação de hoje mostra que um técnico começa a trabalhar aqui em São Paulo, mas logo vai embora por conta de um salário melhor”, enfatizou.




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