Postulante ao governo afirma que presença em Jales dependerá de conciliação de agenda
O postulante ao governo do Estado do PMDB, Paulo Skaf demonstrou ontem novamente que está na contramão das orientações de seu partido, ao tratar como secundário o principal encontro de lideranças peemedebistas, a ser realizado no sábado, na cidade de Jales, interior do Estado.
“Tenho agenda no fim de semana em São José do Rio Preto (cerca de 100 quilômetros de Jales) e tem a Festa de Barretos. Vou tentar passar no encontro do PMDB, talvez de maneira rápida, já que é uma grande ação do meu partido em São Paulo”, explicou o candidato.
A principal razão para o desprestígio é a presença certa da presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), convidada de honra do vice-presidente do País, Michel Temer (PMDB), mantido na chapa ao lado da petista.
“Não é certo que a presidente (Dilma Rousseff) vá. Mas eu sei da importância do encontro para a minha legenda e farei força para conseguir ir até lá cumprimentar meus colegas”, destacou Skaf.
AGENDA
O peemedebista realizou ontem visita ao Instituto Butantan, Zona Oeste da Capital. Ao chegar no local, Skaf se reuniu a portas fechadas com diretores da unidade. Passados 40 minutos, iniciou tour pela unidade, onde visitou várias instalações.
Ao ser questionado sobre o objetivo do compromisso, o postulante garantiu ter propostas de governo que vão beneficiar o setor. “Quero promover valorização para o instituto, possibilitando parcerias que viabilizem incentivo ao local”, prometeu.
Skaf limitou-se a dizer que a maneira de garantir essa melhor condição à entidade será o “aumento na destinação de verbas”, novamente sem explicar de que setores serão retirados os recursos.
O presidente licenciado da Fiesp garantiu promover amplo estudo para aumentar os salários dos pesquisadores ambientais do Estado. “O salário de um profissional desse porte é entre R$ 4.000 a R$ 5.000. Tive acesso aos números da remuneração em outros Estados e constatei que eles ganham o dobro dos paulistas. Isso não pode continuar acontecendo. A situação de hoje mostra que um técnico começa a trabalhar aqui em São Paulo, mas logo vai embora por conta de um salário melhor”, enfatizou.
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