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Quatro décadas do expresso de Gil
Vínicius Castelli
Do Diário do Grande ABC
16/12/2012 | 07:15
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Divulgação


Se houvesse uma lista de discos brasileiros transcedentais e imperdíveis, 'Expressso 2222', de Gilberto Gil, seria um deles. Lançada em 1972, a obra, que completa 40 anos, ganha reedição de aniversário (Universal Music, R$ 18,90 em média).

O relançamento também faz parte das comemorações pelos 70 anos do compositor baiano. O disco foi remasterizado no lendário estúdio britânico Abbey Road. A capa, com suas partes dobráveis características - assinada por Edinízio Ribeiro Pimo e Aldo Luiz - foi fielmente reproduzida a partir do LP.

'Expresso 2222' marca o fim do exílio do cantor em Londres. Característica clássica do trabalho é a mistura do tropicalismo com a bagagem que o violonista trouxe da Europa. O disco vai de Leste a Oeste, do rock ao cancioneiro nordestino.

As notas envolventes de violão, leia-se faixa homônima, se misturam aos diversos experimentos da guitarra elétrica do genial Lany Gordin, caso da roqueira 'Back In Bahia', destaque no disco.

Gil assina cinco das nove faixas. O eterno parceiro Caetano Veloso, que também voltava do exílio, é responsável por 'Pipoca Moderna', abertura da obra. Gil vai além, ousa, mistura sonoridade brasileira com pitadas de jazz e experimentalismo, como na imperdível 'O Canto da Ema'. O álbum conta ainda com a participação de Gal Costa no samba 'Sai do Sereno'.

DE ESTREIA
'Gilberto Gil' (Universal Music, R$ 18,90 em média), primeiro disco do cantor, também chega às prateleiras em edição comemorativa. De 1969, é dono do famoso verso: "O Rio de Janeiro continua lindo", da canção 'Aquele Abraço'.




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