Em apuros. O casal argentino Maria Franqui, 40 anos, administradora e, Jorge Sindomen, 45, comerciante, foi vítima de caso de falsificação de ingressos pouco antes da partida entre Holanda e Argentina, ontem à tarde, na Arena Corinthians. Eles estavam acompanhados de seus três filhos quando compraram cinco ingressos falsos de um brasileiro, chamado “Felipe”, que abordou o grupo dentro de uma lanchonete no shopping ao lado do estádio.

A família vestia camisas da Argentina e chegou à Capital anteontem, vinda de Buenos Aires, quando o suposto golpista ofereceu cinco ingressos para o setor Leste no valor de R$ 2.000 cada. Logo após o pagamento e a garantia de que tudo transcorreria da maneira mais normal e correta possível, o vendedor retirou-se do local. O grupo percebeu a farsa somente quando tentou passar pela catraca da Arena.

Os cinco ingressos foram retidos pelas pessoas responsáveis por orientar o público na entrada. E o desespero, então, tomou conta dos hermanos. “Não sabemos o que fazer. Chegamos ontem (terça) à noite em São Paulo e hoje (ontem) estávamos procurando ingressos quando fomos abordados por esse rapaz. Só soubemos da farsa aqui na entrada. Os bilhetes foram retidos e agora procuramos solução, mas está difícil. Somos dignos, pessoas de bem, não merecíamos isso”, disse Maria Franqui.

Cerca de uma hora antes do jogo começar, a família ainda permanecia no entorno da entrada principal da arena, buscando alguma solução para o caso.

PROVOCAÇÕES

A goleada sofrida pelo Brasil para a Alemanha por 7 a 1, anteontem, não passou em branco para os argentinos. Dentro do estádio, as provocações que relembravam o outro duelo das semifinais foram constantes. “Siete”, diziam os torcedores da eterna rival. Os brasileiros, em grande número, respondiam aos gritos de “Pentacampeão”. Pequenos tumultos se formaram nas arquibancadas, mas sem maiores consequências.

Estudante reclama da postura inconstante do meia Messi

A esperança do torcedor Miguel Fuentes, 27 anos, em ver a Argentina chegar à decisão da Copa do Mundo passa pela atuação de Messi. Para o estudante de direito, a Argentina vai bem apenas quando o ídolo está disposto a ajudar a equipe.

“É inegável que Messi é um mito. Com a bola nos pés ele faz coisas inacreditáveis. Dependemos muito dele. Quando quer jogar, a Argentina cresce. Mas quando não está em campo, ou sem vontade, o time se apaga. Confiamos nele, mas isso precisa mudar urgentemente”, criticou o torcedor.