Grupo acaba com hiato de sete anos sem trabalho de inéditas
Desde o disco Fome de Tudo (2007) que o público aguarda por uma nova leva de composições da banda pernambucana Nação Zumbi. Pois agora o problema está resolvido. Em momento que comemora os 20 anos do lançamento de seu primeiro trabalho, o grupo coloca nas prateleiras seu décimo disco, homônimo (slap/Natura Musical, R$ 24,90 em média).
As batidas fortes e o suingue do mague beat da Nação seguem com toda a força, capitaneadas pelos riffs certeiros da guitarra de Lucio Maia. Primeira das 11 faixas da obra, Cicatriz – single do disco – é abusada, vai além do que se espera e traz pitadas de bolero.
Com produção assinada por Kassin e Berna Ceppas, Nação Zumbi segue na aposta da banda em canções com letras reflexivas e inteligentes, como Cuidado: ‘Quando você não ouve seus passos/Você perde o chão, perde o chão/Tome cuidado/No seu cuidado/Com seu cuidado em ter cuidado/Não feche os olhos...’
Jorge Du Peixe – que assumiu há anos a árdua tarefa de cantar no lugar de Chico Science – divide a voz com Marisa Monte na suave A Melhor Hora da Praia, que leva nos arranjos viola, violão e violinos, um dos pontos altos do álbum.
Com contrabaixo marcante que caminha ao lado das batidas da bateria, o disco traz também Laya Lopes, cantora da banda O Jardim das Horas e a filha de Chico Science, Lula Lira, como vozes de apoio em algumas das composições.
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