Moradores da Rua Helena Aparecida Secol, no Jardim Palermo, em São Bernardo, cobram a canalização do córrego que corta o bairro. As obras começaram em outubro passado, mas ainda não foram concluídas. A lentidão dos trabalhos incomoda a vizinhança, que há um ano convive com transtornos como mau cheiro, alagamentos, ratos e insetos.
Os moradores contam que basta chover para que as casas encham de água e ratos. "Aqui enche todo ano em época de chuvas. A água já alcançou 1,20 m", comenta João Correa, 57 anos. Ele diz que vem questionando a Prefeitura desde fevereiro, mas o prazo para a conclusão da obra sempre é ampliado.
Outro vizinho do córrego, Manuel Alves Filho, 57 diz que a comunidade organiza movimento para chamar a atenção das autoridades. O objetivo é pressionar pela finalização da obra, "A gente tenta resolver com diálogo, mas não adianta. Só estamos cobrando o que é dever deles", destaca.
O mau cheiro, o pó e os insetos incomodam. "Nossas esposas trabalham o dia todo e quando chegam tem que lavar a rua e a casa toda por causa da sujeira", relata Reinaldo Cabello, 51. Além disso, muitos imóveis da rua estão trincados devido à falta de estrutura para suportar o alto tráfego de caminhões e máquinas pesadas que agora circula por ali.
Procurada, a Prefeitura de São Bernardo reconheceu que a canalização deveria ter sido concluída em junho. O novo prazo é até 31 de março. O atraso foi atribuído à necessidade de remoção de moradores. Parte deles continua instalada na Avenida Amazonas, por onde passa o córrego. Além disso, é preciso remover postes e redes de transmissão em três pontos. Outro motivo seria a chuva forte registrada no início do ano.
Vizinhos reclamam de obra parada na Vila Esperança
As obras para construção de escada de acesso à Rua da Educação na Rua das Margaridas, na Vila Esperança, em São Bernardo, estão paralisadas. A intervenção foi iniciada em junho, mas na semana passada os materiais de construção foram retirados do local.
O morador Claudemir de Almeida entrou em contato com os responsáveis pela obra. "Disseram que a escada vai ser terminada, mas não de forma contínua." O problema é que o acesso é a única maneira de chegar à rua de cima. Por ali, passam crianças e idosos com dificuldade de locomoção. Ivone de Carvalho, também moradora, comenta que uma senhora que sofreu derrame precisa passar por ali toda semana e, para isso, tem de ser carregada nas costas por seu filho.
A Emparsanco, empresa responsável pela obra, diz que ela está sendo executada normalmente e que não houve interrupção nos serviços. A estimativa é que a construção seja concluída até o dia 30 de novembro, prazo confirmado pela Prefeitura.
A administração informou ainda que executou obra de contenção de encostas no local. A intervenção incluiu sistema de drenagem superficial e melhoria da escada de acesso.
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