O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), prevê R$ 1,208 bilhão oriundo do governo do Estado e da União para investimentos na cidade em 2013, quando o petista iniciará o segundo mandato.
Marinho apresentou a LOA (Lei Orçamentária Anual) ontem, no auditório da Câmara. A estimativa orçamentária total para o próximo ano é de R$ 4,467 bilhões, 20% a mais que os R$ 3,7 bilhões estimados para 2012. Desse valor, R$ 1,9 bilhão é de receita própria do município.
A União vai conceder R$ 814 milhões ao município, destinados para obras em Educação (R$ 130 milhões), recursos do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) para obras de drenagem (R$ 125 milhões) e urbanização (R$ 57 milhões) e verba do PAC Mobilidade (R$ 47 milhões), utilizada em ações como a construção dos 12 corredores de ônibus, prometidos pelo chefe do Executivo durante a campanha à reeleição.
O governo do Estado repassará R$ 394 milhões ao município. Desse montante, R$ 52 milhões serão utilizados na construção do piscinão coberto que será construído na área do Paço.
Outros R$ 22 milhões serão aplicados para compra de equipamentos para o Hospital Municipal de Clínicas e R$ 18 milhões serão empregados em obras da Habitação e urbanização.
O Orçamento de 2013 fecha o PPA (Plano Plurianual) da primeira gestão do petista (2010-2013).
De maneira geral, a Educação será a área mais beneficiada no Orçamento de 2013, com R$ 819 milhões, seguida por Saúde (R$ 812 milhões), Urbanismo (R$ 776 milhões), Transporte (R$ 453 milhões) e Habitação (R$ 291 milhões).
Durante a apresentação da peça orçamentária, Marinho destacou as plenárias do OP (Orçamento Participativo). Das 70 demandas eleitas durante as reuniões do realizadas durante o ano com a população, 56 foram incorporadas.
Ao todo serão R$ 585 milhões em investimentos nas demandas que incluem obras de urbanização no Jardim Cláudia.
"Temos que destacar esse processo de participação popular, de olhar para a cidade e planejá-la com apoio da população, traçando um horizonte a longo prazo", disse o prefeito.
Agora, o projeto de lei que consolida a LOA tramitará nas comissões da Câmara e deve ser aprovada pelos vereadores até a última sessão do ano, em dezembro.
A margem de 30% para remanejamento está mantida. A Comissão Mista da Casa realizará audiências públicas para detalhamento do Orçamento.
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