A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) inicia hoje o processo de escolha do reitor da instituição de ensino para o período entre 2013 e 2017. Serão dois dias para que estudantes, professores e técnicos administrativos espalhados pelos oito campi da universidade possam votar em uma das três chapas concorrentes. No total, são 18.164 eleitores, sendo 2.415 no campus Diadema.
O resultado dessa votação será avaliado pelo Consu (Conselho Universitário) no dia 24. O nome do reitor escolhido será encaminhado à presidente Dilma Rousseff, que nomeará o eleito.
Na consulta realizada entre hoje e amanhã, o peso dos votos varia conforme a categoria. A escolha dos docentes representa 70% do resultado final; os demais 30% são igualmente divididos por técnicos-administrativos e estudantes.
A Chapa 1, a Unifesp Com Todos, é formada pelas professoras Rosana Fiorini Puccini como reitora e Isabel Cristina Kowal Olm Cunha como vice. As candidatas prometem melhores condições de infraestrutura e de pessoal a todas as unidades da instituição de ensino.
Já a Chapa 2, Renovação e Experiência, tem como candidato a reitor o professor José Luiz do Amaral. O vice é o docente Ricardo Luiz Smith. Ambos já exercem funções dentro da atual reitoria. As propostas apresentadas vão desde investimento em restaurante universitário, moradia e transporte até apoio ao pesquisador.
Na Chapa 3, Unifesp Plural e Democrática, Soraya S. Smaili, candidata a reitora, e vice, Valéria Petri, defendem planejamento e orçamento participativos, além da descentralização administrativa e orçamentária.
MUDANÇA
Estudantes do campus Diadema realizaram debate na quinta-feira com as chapas 1 e 3 - representantes da segunda chapa não compareceram - para avaliar as propostas e listar reivindicações da comunidade acadêmica.
A principal preocupação dos estudantes é que o processo eleitoral represente mudança do atual cenário da universidade, destaca a estudante do curso de Ciências Ambientais, e uma das líderes estudantis Letícia Moreira e Silva.
"Cobramos atenção igual para todos os campi, além de resolução do problema com o restaurante universitário, que já dura um ano", destaca a jovem. Ela refere-se ao término do contrato com empresa para manutenção do restaurante universitário de Diadema em outubro de 2011. Desde então, os alunos usam refeitório de uma empresa do município e são obrigados a pagar R$ 8 por refeição. Antes, pagavam R$ 2,50.
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