Schneider comparou o salário dos professores da rede municipal nos tempos em que Marta era prefeita com o das gestões de Serra e do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD). "Os professores da rede municipal, na época do Haddad e da Marta, tiveram uma perda salarial de quase 13%. Deu muito trabalho para o Serra, para o Kassab e para mim reverter essa situação. Mas nós conseguimos. Nosso aumento, de 70%, fez com que a gente pudesse não só dar um aumento salarial acima da inflação e fez com que os professores pudessem recuperar tudo que perderam na gestão da Marta e do Haddad", disse o vice.
O programa citou também os problemas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorridos na gestão de Haddad no MEC (2005-2012), dizendo que o ex-ministro não assumiu as falhas. "O Haddad sempre culpa alguém pelo problema dele. Imagina se for prefeito: se chover vai culpar São Pedro?", questionou Schneider.
O programa do tucano comparou também a criação de vagas em creches na atual gestão municipal com o número aberto pelo Ministério da Educação quando Haddad foi ministro. "Você sabia que no Ministério da Educação o Haddad prometeu criar 5.500 creches mas, segundo o MEC, só 292 creches funcionam. Nesse ritmo, o Haddad levaria só uns 115 anos para criar uma creche em cada cidade brasileira", ironizou um narrador. "E na cidade de São Paulo, sabe quantas creches o Haddad fez? Nenhuma. Neste mesmo período a Prefeitura de São Paulo criou 148 mil vagas", comparou outro narrador.
Já o programa petista comemorou a liderança do candidato "em todas as pesquisas de intenção de votos" do segundo turno e mostrou o apoio de Chalita ao candidato do PT. "Dois professores se uniram para mudar São Paulo", ressaltou o peemedebista. "Haddad vai ser um grande prefeito para São Paulo", garantiu Chalita. Os narradores prometeram mostrar a "São Paulo verdadeira" nos programas de rádio com a ajuda de "correspondentes" em todas as regiões de São Paulo.
Boa parte do programa contou com a veiculação de músicas sobre Haddad e sobre a cidade de São Paulo. O ex-presidente e padrinho político de Haddad, Luiz Inácio Lula da Silva, que era um dos apresentadores do programa de rádio no primeiro turno, não participou do programa.
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