Moradores da Rua Professor Antônio Prudente, no bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo, aguardam desde abril resposta da Prefeitura para reivindicação antiga. Eles querem que sejam instaladas placas que regulamentem a proibição de estacionamento na via. Há cerca de quatro anos, quando a sinalização foi removida, motoristas enfrentam transtornos para trafegar pelo local e entrar e sair de suas casas devido ao excesso de carros estacionados dos dois lados da estreita rua.
A comunidade protocolou em abril abaixo assinado com 13 assinaturas e reiterou o pedido em julho. O problema ocorre principalmente em horário comercial, porque funcionários de empresas do entorno aproveitam que a rua não tem parquímetro para deixar seus veículos por lá. "Colocar e tirar o carro da garagem é um transtorno. Tenho problema todos os dias", reclama a gerente de suprimentos Ana Maria Tondi, 43 anos.
Os moradores comentam estar cansados de flagrar discussões entre motoristas que ficam encurralados ou aqueles que esbarram nos carros estacionados e acabam levando os retrovisores. "Até para receber nossas encomendas temos problema", destaca a dona de casa Sonia Bressan, 46. Para entregar seu sofá, os carregadores precisaram estacionar na rua paralela à sua residência e carregar o móvel até a casa dela.
Por estar próxima de vias como as Avenidas Imperador Pedro II e Wallace Simonsen, a Rua Professor Antônio Prudente recebe fluxo intenso de veículos.
A Prefeitura de São Bernardo informou que implantará placas que regulamentam a proibição de estacionamento próximo às esquinas da rua, já que no restante da quadra o estacionamento fica proibido por ser guia rebaixada. A sinalização tem data prevista para instalação até o dia 16.
Infiltrações provocam rachaduras em residência
Infiltrações e inundações provocaram o surgimento de rachaduras na casa do aposentado José Carlos Lopes, 54 anos, que mora no bairro Bom Pastor, em Santo André. Segundo o proprietário, o problema começou em 1999, quando o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) instalou boca de lobo ao lado do imóvel para tampar buraco por onde transbordava água do Córrego Araçatuba.
"Sem vazão, a água começou a vir para a minha casa. Quando chove, inunda tudo", diz. Ele move ação judicial para receber reparação de danos, que, segundo ele, somam cerca de R$ 15 mil.
Lopes teme que as infiltrações tenham comprometido a estrutura do imóvel. "A Defesa Civil nunca fez laudo detalhado para avaliar os riscos." O aposentado pede também que seja proibido o trânsito de caminhões na Rua Antônio de Lima, a fim de diminuir a vibração na casa.
Procurado, o Semasa não se manifestou. (Fábio Munhoz)
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