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Moradores pedem fim de estacionamento em via
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
15/10/2012 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Moradores da Rua Professor Antônio Prudente, no bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo, aguardam desde abril resposta da Prefeitura para reivindicação antiga. Eles querem que sejam instaladas placas que regulamentem a proibição de estacionamento na via. Há cerca de quatro anos, quando a sinalização foi removida, motoristas enfrentam transtornos para trafegar pelo local e entrar e sair de suas casas devido ao excesso de carros estacionados dos dois lados da estreita rua.

A comunidade protocolou em abril abaixo assinado com 13 assinaturas e reiterou o pedido em julho. O problema ocorre principalmente em horário comercial, porque funcionários de empresas do entorno aproveitam que a rua não tem parquímetro para deixar seus veículos por lá. "Colocar e tirar o carro da garagem é um transtorno. Tenho problema todos os dias", reclama a gerente de suprimentos Ana Maria Tondi, 43 anos.

Os moradores comentam estar cansados de flagrar discussões entre motoristas que ficam encurralados ou aqueles que esbarram nos carros estacionados e acabam levando os retrovisores. "Até para receber nossas encomendas temos problema", destaca a dona de casa Sonia Bressan, 46. Para entregar seu sofá, os carregadores precisaram estacionar na rua paralela à sua residência e carregar o móvel até a casa dela.

Por estar próxima de vias como as Avenidas Imperador Pedro II e Wallace Simonsen, a Rua Professor Antônio Prudente recebe fluxo intenso de veículos.

A Prefeitura de São Bernardo informou que implantará placas que regulamentam a proibição de estacionamento próximo às esquinas da rua, já que no restante da quadra o estacionamento fica proibido por ser guia rebaixada. A sinalização tem data prevista para instalação até o dia 16.

Infiltrações provocam rachaduras em residência

Infiltrações e inundações provocaram o surgimento de rachaduras na casa do aposentado José Carlos Lopes, 54 anos, que mora no bairro Bom Pastor, em Santo André. Segundo o proprietário, o problema começou em 1999, quando o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) instalou boca de lobo ao lado do imóvel para tampar buraco por onde transbordava água do Córrego Araçatuba.

"Sem vazão, a água começou a vir para a minha casa. Quando chove, inunda tudo", diz. Ele move ação judicial para receber reparação de danos, que, segundo ele, somam cerca de R$ 15 mil.

Lopes teme que as infiltrações tenham comprometido a estrutura do imóvel. "A Defesa Civil nunca fez laudo detalhado para avaliar os riscos." O aposentado pede também que seja proibido o trânsito de caminhões na Rua Antônio de Lima, a fim de diminuir a vibração na casa.

Procurado, o Semasa não se manifestou. (Fábio Munhoz)




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