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Cidade da Criança
revive Playcenter

Espaço temático de S.Bernardo adquiriu cinco brinquedos
do parque mais famoso do Estado, fechado no mês de julho

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
07/10/2012 | 07:00
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Tiago Silva/DGABC


Um pedacinho do parque de diversões Playcenter, fechado em julho, na Capital, revive na Cidade da Criança, em São Bernardo. O símbolo histórico do entretenimento infantil da região contará, até o dia 12, quando se comemora o Dia da Criança, com cinco novas atrações vindas do mais famoso e tradicional espaço de lazer do Estado.

Dois brinquedos já estão em funcionamento desde a semana passada. Um deles é o Frog Hopper, espécie de elevador, e o outro é um caminhão de bombeiro que simula roda gigante, o Fire Chief. Ambos os aparelhos são voltados aos baixinhos com mais de 4 anos e estatura superior a 1,10 metro.

Outra atração trazida do Playcenter é um carrinho de pipoca que funciona aos finais de semana. Até a próxima semana, outros três brinquedos destinados à diversão em família estarão instalados. São eles: Rio Grande, um trenzinho Maria Fumaça que convida para um passeio por circuito instalado; Casa Maluca, que se movimenta no alto; e o Comvoy Race, circuito percorrido dentro de um jipe.

Com o reaproveitamento dos brinquedos, a triste sensação de perda de espaços de lazer é amenizada, avalia a gerente da Cidade da Criança, Aparecida Dani. "Nosso público são crianças com idade entre 2 e 13 anos, por isso, a escolha pelos brinquedos infantis". Ela ainda explica que, antes de serem instalados, os equipamentos passaram por pintura. limpeza, e avaliação técnica quanto à segurança.

Por dia, cerca de 1.000 pessoas circulam pelo parque. Durante a semana o maior público são escolas da região e, aos fins de semana, famílias aproveitam o espaço. Em feriados prolongados e dias festivos, como o Dia da Criança, o número de visitantes chega a 10 mil. São cerca de 45 atrações disponíveis.

Para brincar à vontade, cada ingresso custa R$ 25 neste mês. O tíquete, no entanto, não inclui atrações como Arborismo (esporte radical que consiste na travessia entre plataformas montadas no alto das árvores), Splash (trenó aquático), Monga (apresentação da mulher-macaco), Submarino e Planetário. Com isso, a brincadeira chega a custar R$ 65.

Expansão

Apesar de destacar que o parque conta com pouco espaço físico para ser expandido, Aparecida comenta que a área denominada Rio Amazonas (barco que leva a família para passear) está entre os locais que serão ampliados em 2013. "Pretendemos colocar mais brinquedos, mas primeiro vamos concluir o que está em andamento", diz.

Árvores

Antes da instalação, vistoria acompanhada do Departamento de Parques e Áreas Verdes e Defesa Civil foi determinante para a escolha dos locais onde os novos brinquedos seriam colocados. Dessa forma, a administração ressaltou que os equipamentos foram instalados em áreas disponíveis, não sendo necessária remoção de árvores.

Por se caracterizar como área de grande cobertura vegetal, com árvores antigas, a Cidade da Criança demanda manutenção da vegetação a cada 15 dias. No mês de setembro, por exemplo, houve o corte de três árvores no parque. A Prefeitura informou que os vegetais já estavam mortos e apresentando risco de queda, por isso, não há necessidade de compensação ambiental.

De acordo com Aparecida, está nos planos da administração do parque realizar paisagismo entre os brinquedos após instalação de todos os equipamentos. "É importante que o espaço continue fresquinho em dias de sol", observa.

Local ficou abandonado por cinco anos

A Cidade da Criança atual nem de longe lembra o parque que ficou abandonado por cinco anos - entre 2005 e 2010. Entre as principais atrações do local, destaque para Roda Gigante, Planetário e Submarino, brinquedos que marcaram a infância de gerações.

Primeiro parque temático brasileiro, o espaço foi fundado em 10 de outubro de 1968 a partir dos antigos cenários da novela Redenção. Em janeiro de 2010, o parque foi reaberto após várias reformas realizadas pela Prefeitura. Nesse intervalo, o local havia sido fechado em outubro de 2005 devido às péssimas condições e foi reaberto às pressas em dezembro de 2008, quando permaneceu apenas um dia com as portas abertas, sem condições de atender ao público.

Em 2009, a atual administração resolveu pendências de obra civil, refez as instalações elétricas e a adaptação para acessibilidade, entre outras intervenções. A revitalização foi executada em etapas, sendo que a terceira delas foi concluída em outubro de 2010, com a inauguração de atrações como brinquedos infláveis, jogos eletrônicos e lanchonete, entre outras. Já a quarta e última foi finalizada em dezembro do mesmo ano.




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