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Ministério vai ajudar a custear leitos na região

Parte dos R$ 153,2 milhões anunciados irá suprir deficit da área de internação

Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
03/10/2012 | 07:00
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Parte dos R$ 153,2 milhões anunciados pelo Ministério da Saúde e destinados às melhorias das redes de urgência do Grande ABC será utilizada para ajudar a custear leitos de internação e UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais da região. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União anteontem.

De imediato, serão liberados R$ 24 milhões às sete cidades. São Bernardo, que receberá R$ 9,4 milhões do total anualmente, usará os recursos para qualificar 13 leitos do Hospital de Ensino Anchieta e sete leitos de UTI do Pronto-Socorro Central.

A maior parte, R$ 7,4 milhões, irá ajudar a manter 90 leitos de internação em clínica médica no Anchieta, HMU (Hospital Municipal Universitário) e PS Central.

Atualmente, a divisão de recursos entre municípios e governo federal para manutenção dessas vagas está em torno de 64% e 36%, respectivamente. "Esse reajuste garante mais qualidade nos leitos. A conta ficava muito pesada para os municípios. Por exemplo, antes montávamos o serviço, que funcionava às custas das prefeituras por seis meses para depois o ministério começar a remunerar. Como a rede está em expansão, essa ‘folga' nos dará chance de ampliar a rede", explicou o coordenador do GT de Saúde do Consórcio Intermunicipal e secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro.

O repasse do governo federal irá saltar de R$ 382 para R$ 800, por diária do leito. O preço por dia para manter o paciente internado depende da complexidade do caso e procedimentos utilizados.

O restante da verba aprovada para qualificação da rede de urgência, R$ 129 milhões, será enviado gradativamente nos próximos anos às cidades. No planejamento consta a abertura de nove UPAs e 149 leitos de UTI, entre outras melhorias.




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