Planos de saúde individuais terão reajuste de 9,65%, informa a ANS
Os planos de saúde individuais vão ficar 9,65% mais caros. Esse reajuste afeta, no Grande ABC, 248.659 consumidores. Em todo o País, são 8,8 milhões de pessoas – 17,4% do total de 50,3 milhões de beneficiários de planos de assistência médica no Brasil.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) informou ontem que limitou em 9,65% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/1998.
O percentual, válido para o período de maio de 2014 a abril de 2015, será cobrado de maneira retroativa, conforme a data de aniversário do contrato. Para os feitos em maio, no pagamento de agosto virá a parcela do aumento daqueles mês; no de setembro, a de junho e, no de outubro, a de julho. Somente em novembro é que esses clientes vão pagar apenas o valor reajustado.
A maior parte dos clientes de planos individuais na região está em Santo André (82.608), seguido por São Bernardo (70.730) e Mauá (40.487). Depois vêm Diadema (26.221), Ribeirão Pires (13.216), São Caetano (12.612) e Rio Grande da Serra (2.787). Os números foram levantados pela ANS a pedido da equipe do Diário.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, afirmou que o índice supera em pelo menos dois pontos percentuais a inflação e vai exigir do consumidor afetado replanejamento do orçamento familiar.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.