As 216 famílias removidas pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) para construção do Complexo Jacu-Pêssego serão serão reassentadas em prazo de um ano. A permuta de terrenos entre a empresa e a Prefeitura de Mauá foi assinada ontem na Capital. A área cedida pelo Executivo municipal fica no Jardim Kennedy e as moradias serão construídas pela da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).

“A área para a construção de moradias já havia passado por pré-análise da CDHU, que havia nos alertado sobre a possibilidade de fazer o conjunto habitacional lá. Agora, a companhia finalizará essa levantamento e elaborará o projeto, que será aprovado junto à Prefeitura. Só após esse trâmite, que levará um ano, as obras poderão ser iniciadas, com prazo de dois para serem concluídas”, afirmou o gerente da divisão de Gestão Social da Dersa, Luciano Dias Lourenço. O investimento será de R$ 110 mil por unidade, arcados pela empresa.

Já os 10 terrenos cedidos pela Dersa, situados na Rua Santa Rosa, na Vila Santa Cecília, abrigarão estação elevatória do serviço municipal de água e esgoto. O prefeito Donisete Braga (PT) preferiu não estimar prazo para o início da obra, nem o investimento. “Temos de esperar o trâmite de documentos, mas queremos ainda neste semestre.”

O complexo foi finalizado em 2012 e interliga o acesso ao Rodoanel à Rodovia Ayrton Senna. Foram removidas da área do traçado 1.929 famílias, das quais 216 optaram por unidades habitacionais e atualmente recebem bolsa-aluguel, no valor de R$ 400, enquanto aguardam atendimento por programa habitacional.

A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), que acompanhou as obras da Jacu-Pêssego, participou da reunião que consolidou a permuta e comemorou a parceria. “Muitas pessoas ainda esperam esse momento. É uma grande vitória para a cidade de Mauá.”