Política Titulo Pré-campanha
Padilha faz caravana informal pela região

Com a comitiva Horizonte Paulista barrada pelo TRE, petista percorre cidades do Grande ABC

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
05/06/2014 | 07:01
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Denis Maciel/DGABC


A decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) de barrar a Caravana Horizonte Paulista não impediu o plano do ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, de percorrer o Grande ABC. Desde o começo da semana o petista tem peregrinado pela região, dialogando com lideranças políticas e se aproximando dos eleitores, antes do início da campanha eleitoral, em julho.

Na noite de ontem, Padilha participou de plenária com correligionários na sub-sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em Diadema. Horas antes, ele recebeu o título de cidadão na Câmara de Ribeirão Pires.

Na terça-feira, o petista almoçou com os prefeitos das sete cidades em São Caetano. Amanhã, ele encerra as atividades participando de plenária do deputado federal Helcio Silva, em Mauá.

Iniciada em fevereiro, a caravana percorreu 140 cidades pelo Estado e desembarcaria na região neste fim de semana, mas a determinação judicial frustrou os petistas, que preparavam série de atividades pelo Grande ABC, onde a sigla foi fundada e reside o principal líder do petismo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A princípio, a comitiva de Padilha desembarcaria na região em maio, depois foi transferida para esta semana. A decisão do desembargador Antônio Carlos Mathias, presidente do TRE-SP, para que a direção estadual do PT interrompesse o comboio saiu em 30 de maio.

“Infelizmente tivemos que interromper temporariamente (a caravana). Foi uma pena porque queríamos dialogar com todas as cidades do Grande ABC”, disse Padilha.

O ex-ministro reiterou que ficou surpreso com a decisão da Justiça. “Nos surpreendeu porque estamos com essa caravana, que é uma coisa diferente no Estado há quatro meses desenvolvendo as mesmas atividades. Estou convicto de que o PT cumpriu a lei. O partido já recorreu à Justiça.”

Segundo Coltro, a paralisação da atividade decorreu da “possibilidade de se afrontar a isonomia entre os candidatos ao pleito diante da possível influência causada nos eleitores.”

De volta à cidade em que o PT elegeu o primeiro prefeito – Gilson Menezes (hoje no PSB) em 1982 –, Alexandre Padilha foi recebido por pelo menos 300 petistas.

A atividade seguiu os moldes dos encontros barrados pela Justiça, enaltecendo a figura de Padilha e criticando a hegemonia do PSDB no Palácio dos Bandeirantes, que dura 20 anos.

Ao mencionar propostas para as sete cidades, o pré-candidato citou a criação de um programa de combate a enchentes, o Bilhete Único Metropolitano, englobando a região, além de um programa de Segurança Pública específico, em cooperação com as GCMs (Guardas Civis Municipais).




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