Dois adolescentes foram presos pela morte do empresário Robson Luiz Fratta, em fevereiro
A Polícia Civil de São Caetano apreendeu na manhã de ontem os adolescentes G.O.M., 15 anos, e M.M.C.S., 17, suspeitos de participação na morte do empresário Robson Luiz Fratta, 51 anos, ocorrida em 11 de fevereiro, no bairro Oswaldo Cruz. Fratta, que era dono de um comércio de ferramentas, foi morto com dois tiros e nenhum pertence foi levado. Na época, a família informou que o comerciante não tinha inimigos e possuía uma dívida de cerca de R$ 90 mil. No esclarecimento da polícia, ficou constatado que o caso tratou-se de latrocínio.
No dia do crime, Fratta havia escapado, 20 minutos antes, de uma tentativa de assalto – ocorrência sem ligação com a que o vitimou.
Os policiais chegaram aos menores depois de localizar o carro utilizado pela dupla no ocorrido, que aparecia nas imagens registradas por câmera de segurança.
G. foi detido em Heliópolis e M. no morro do Piolho, favela de São Paulo.
O rapaz de 17 anos foi quem fez os disparos; um no braço e outro na testa da vítima. Com 12 passagens pela polícia por roubo de veículos, ele disse que atirou para se defender. “Ele (Fratta) tentou tirar a arma de mim, aí, atirei e corri”, contou ao Diário, dizendo estar arrependido.
Esse é o terceiro latrocínio ocorrido em São Caetano neste ano e esclarecido pela Polícia Civil. Em um deles, o que matou o médico Dárcio Maurício Correia, 36, também foi cometido por um menor. “Esclarecidos esses crimes, começa uma nova fase: quem fornece as armas para esses adolescentes? Quem são os receptadores dos veículos que eles roubam? Começaremos essa investigação a partir de agora”, afirmou o delegado titular de São Caetano, Ettore Capalbo Sobrinho.
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