"O quadro de diretores da Alstom recebeu positivamente a oferta e indicou um comitê de diretores independentes, liderado por Jean-Martin Folz, para analisar a transação até 2 de junho", informou a GE. Se a avaliação for positiva, terá início um período de exclusividade e os próximos passos incluirão a aprovação dos acionistas da Alstom e a sinalização dos reguladores.
Em outro comunicado, a Alstom confirmou a proposta e disse que o quadro de diretores reconheceu por unanimidade os méritos estratégicos e industriais da oferta. A empresa anunciou que o comitê independente também irá cooperar com representantes do governo francês.
Patrick Kron, presidente e executivo-chefe da Alstom, disse que a combinação da unidade de energia da Alstom e da GE criaria uma entidade que "serviria melhor as necessidades dos clientes". "Os funcionários da Alstom se juntariam a um player renomado, global, com os meios para investir nas pessoas e na tecnologia para apoiar os clientes globais de energia no longo prazo", disse. Já a Alstom, após a transação, focaria no segmento de transportes.
A Alstom também se reservou ao direito de entrar em discussões com outros ofertantes que demonstrarem um interesse sério, que poderia levar a uma oferta superior. No entanto, se após analisar e recomendar a oferta da GE, o quadro de diretores apoiar outra transação, a Alstom deverá pagar uma taxa de 1,5% ao preço de compra para a GE.
Dito isso, a empresa revelou ter recebido uma declaração de interesse da Siemens e disse que a companhia terá acesso justo à informação necessária para fazer, se assim desejar, uma oferta.
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