Comunista não teve votos computados nas eleições a deputado federal e a prefeito de Diadema
Impugnado nas duas últimas eleições, o ex-vereador de Diadema Vladão Trombini (PCB) voltará a disputar vaga na Câmara dos Deputados em outubro. Em 2010, o comunista foi candidato a deputado federal, mas teve o projeto político barrado pela Justiça Eleitoral. No pleito de 2012, o ex-parlamentar concorreu ao Paço diademense, porém, novamente teve os votos anulados por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Há quatro anos, a reprovação das contas da campanha de 2008, quando disputou a sucessão do então prefeito José de Filippi Júnior (PT), indeferiu a candidatura do ex-prefeiturável ao Congresso Nacional. O revés acarretou na impugnação de sua candidatura à administração diademense no último pleito. “Provavelmente eu seja candidato a deputado federal. Para estadual não teremos nenhum nome e não vamos apoiar ninguém da cidade”, disse o comunista.
Apesar dos projetos eleitorais, Vladão reconhece a dificuldade em conquistar a vitória nas urnas. “Nós sabemos que são poucas as chances de nos elegermos, que não faremos quociente eleitoral. Porém, nosso objetivo é politizar o debate”, analisou.
A rejeição nas despesas de campanha do ex-prefeiturável se deu por conta de recibos não declarados à Justiça Eleitoral no valor de R$ 4 e dois lançamentos no valor de R$ 80 no relatório final das finanças do comunista.
Com Vladão na disputa, Diadema já tem quatro candidatos a deputado federal. Estão definidos os projetos do ex-secretário de Obras e vereador Márcio da Farmácia (PV), da vereadora Cida Ferreira (PMDB) e do ex-prefeito Mário Reali (PT). O parlamentar José Dourado (PSDB), que nutria desejo em ingressar na disputa, foi convencido a apoiar Márcio após pedido do prefeito Lauro Michels (PV).
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