Prefeito aguarda aprovação do texto, que passa de
25 para 35 anos concessão para iniciativa privada
O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), possui três projetos prioritários nos moldes de PPP (Parceria Público-Privada). O chefe do Executivo aguarda aprovação da lei na Câmara, que passa de 25 para 35 anos o prazo de concessão para iniciativa privada. Na avaliação do petista, o aumento de dez anos na exploração atrai mais investidores para a cidade.
A primeira proposta com interesse da administração é a construção de estacionamento subterrâneo no Paço. Serão criadas cerca de 600 vagas, sendo que 87 ficarão à disposição da Câmara e do Fórum. O custo inicial da obra é de R$ 30 milhões, mas, dependendo do tamanho da intervenção, o valor pode mudar.
Grana informou que a iniciativa privada já manifestou interesse em conhecer melhor o projeto. “O primeiro passo é a chamada pública e já existem interessados. O futuro de Santo André é estacionamento subterrâneo e vertical. (A obra planejada no Paço) Trará pouco transtorno. Não tem como fazer omelete sem quebrar os ovos”, justificou.
O meio ambiente também deve ser contemplado com as parcerias vislumbradas pelo governo andreense. A construção da ETA (Estação de Tratamento de Água) do Parque do Pedroso deve ser viabilizada por meio de parceria. Grana reiterou que a proposta está em andamento.
A intervenção está orçada em R$ 89 milhões e o custeio deve ser do governo federal com o PAC 2 (segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento). O espaço poderá tratar até 350 litros de água por segundo.
A usina de lixo, que será feita em conjunto com Mauá, também deve ser viabilizada por PPP. “A solução dos resíduos sólidos tem que ser via PPP. A usina de lixo em Mauá deve ser nesse formato. A quantidade de resíduos sólidos de Santo André e Mauá dá um volume considerável”, analisou Grana.
A quantidade ultrapassa uma tonelada por dia – Santo André produz 700 mil quilos por dia. A produção mauaense chega a 320 mil quilos diários. O investimento será de R$ 500 milhões e não existe definição sobre a divisão dos custos.
TRAVADO
Apesar das relevâncias dos projetos que estão na alça da mira do prefeito, a propositura que aumenta o prazo de concessão não deve ser votada nesta semana. “Os vereadores estão com dúvida e devo agendar uma reunião com a secretária de Assuntos Jurídicos (Mylene Benjamin Giometti Gambale). Ela volta amanhã de férias. Acredito que o projeto não será votado nesta semana”, destacou Tiago Nogueira, secretário de Gabinete e articulador do Paço com o Legislativo.
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