A Irmandade Muçulmana sempre condenou oficialmente a violência e acusou as autoridades de orquestrarem ataques para justificarem a repressão, que apenas se intensificou desde que o governo interino classificou a Irmandade Muçulmana como uma organização terrorista. Um grupo inspirado na Al-Qaeda, à leste da Península do Sinai, tem assumido a responsabilidade pela maioria dos ataques nos últimos meses.
A acusação do governo, no domingo, ocorre em meio ao que analistas percebem como uma crescente insurgência por antes pequenos e desconhecidos grupos, que usam armas como coquetéis molotov e granadas caseiras, contra forças de segurança. Os analistas dizem que esses grupos foram formados por apoiadores de Morsi.
O suposto braço armado da Irmandade Muçulmana foi descrito como sendo baseado na cidade de Beni Suef, a 115 quilômetros ao sul de Cairo. O porta-voz do Ministério do Interior Hani Abdel-Latif nomeou 12 pessoas que diz pertencer ao grupo e disse ter prendido cinco deles.
Em discurso televisionado, Abdel-Latif transmitiu um vídeo que alegou ser a confissão de um dos presos, que se identificou como parte de um grupo que matou cinco policiais em ataques de motocicletas no último mês. Ele disse ser filho de um líder da Irmandade Muçulmana e que recebeu treinamento para utilizar armas. Fonte: Associated Press.
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