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Por polo, Marinho se reunirá com Saab

Prefeito de S.Bernardo agenda encontro com empresa de caças suecos para tratar de parque tecnológico

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
10/01/2014 | 07:04
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Orlando Filho/DGABC


O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), se reunirá na semana que vem com diretores da empresa sueca Saab para discutir a instalação de polo tecnológico na cidade. A empresa vai fornecer 36 caças modelo Gripen NG ao governo brasileiro por ter vencido a disputa com a francesa Dassault (que fabrica o avião Rafale) e a norte-americana Boeing (responsável pelo Super Hornet F-18). O anúncio foi feito ontem pelo petista, durante entrevista à Rádio Bandeirantes.

“Receberemos a direção da Saab para tratar disso e discutir o que pode ser feito”, disse o chefe do Executivo de São Bernardo. Ele revelou que existe área para a instalação do complexo de produção, mas não informou o local. Marinho foi um dos políticos que mais fizeram lobby pela aquisição das aeronaves suecas, chegando inclusive a viajar à Suécia para conhecer a fábrica da Saab. A companhia já deu garantias de abertura de parque aeronáutico no município.

O investimento da União com os aviões suecos será de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,4 bilhões), a serem pagos até 2023. A definição ocorreu em dezembro do ano passado, após cinco anos de intensa concorrência para responder pela renovação da frota da FAB (Força Aérea Brasileira) e 19 anos de discussão sobre o assunto. O contrato prevê transferência de tecnologia e cooperação industrial. O Gripen NG substituirá os Mirage 2000, que foram aposentados.

REFORMA DA GESTÃO
Marinho salientou que a reforma administrativa, prometida por ele em fevereiro do ano passado, deve sair do papel neste ano. Segundo o petista, as mudanças serão pontuais, com adequação em alguns setores. “Não será uma sangria desatada”, adiantou.

O chefe do Executivo reiterou que a Secretaria de Obras será extinta, com suas atribuições distribuídas às Pastas de Serviços Urbanos e Planejamento Urbano, chefiadas por Tarcísio Secoli e Alfredo Buso, respectivamente.

As mudanças na estrutura do Paço foram tratadas com sigilo e causaram apreensão nos aliados do prefeito, temerosos de perder espaço no governo. Em contrapartida, siglas que aderiram ao projeto de reeleição do petista ainda esperam ser contempladas com espaço na gestão.
 




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