Se tem uma posição que não preocupa a diretoria e também o torcedor ramalhino é o gol. Com três boas peças à disposição do técnico Roberto Fonseca, o que se pode esperar é briga intensa pela posição de camisa um do time. Um dos concorrentes, o experiente Adilson, 39 anos, admite que o treinador terá dificuldades para escolher entre ele e os companheiros Saulo, 28, e Paulo Vitor, 22.

“O Paulo Vitor cresceu muito recentemente, o Saulo eu já conhecia de jogos contra. Vai ser uma briga sadia, respeitando um ao outro. Se fizermos o melhor nos treinos, passamos a dor de cabeça para o treinador. Vamos ajudar da melhor maneira, seja em campo ou no banco”, afirmou Adilson, que chegou ao clube em março e não demorou a ganhar a posição que até então era absoluta de Rodrigo Viana na meta, na qual permaneceu até o último jogo pela Série D – enquanto isso, na Copa Paulista, o jovem Paulo Vitor teve oportunidades.

Segundo o arqueiro, não é só nas opções para o gol que o Santo André está bem representado. Para Adilson, a diretoria acertou em manter a base, ao contrário do que aconteceu em 2013, quando a gestão do Ramalhão voltou ao Jaçatuba e a preparação para a Série A-2 começou só em janeiro. “Segurou uma espinha dorsal, enquanto começou do zero no início do ano passado”, destacou.