O PAPAGAIO não sabe o que fala. Na verdade, consegue apenas imitar sons. Por isso, além de palavras ditas pelos humanos, é comum ouvi-lo assobiando e até reproduzindo barulhos do dia a dia. Isso é possível porque tem modificações na língua e nos órgãos respiratórios, que facilitam a emissão de diferentes sons. Tem ainda o cérebro bem desenvolvido. Mas a habilidade só ocorre em animais criados em cativeiro, com a presença humana. O papagaio é capaz de memorizar cerca de 500 sons. Entretanto, é preciso repeti-los com muita frequência para o bicho.

A TV surgiu graças ao trabalho de vários cientistas que, desde o século 19, faziam experiências que levaram ao desenvolvimento do aparelho. O alemão Paul Nipkow criou, em 1884, um disco mecânico rotativo capaz de transmitir imagens em movimento a distância por meio de corrente elétrica. O projeto foi aperfeiçoado por outros pesquisadores. Em 1925, o escocês John Baird transmitiu a primeira imagem pela televisão do sótão de sua casa. Já o russo Vladimir Kosma Zworykin fez o sistema eletrônico de transmissão, por meio de tubo que emitia imagens luminosas. O dispositivo serviu de base para a TV que conhecemos. Também foi responsável por criar, em 1924, o iconoscópio, importante aparelho que permitiu transformar imagens em sinais elétricos que podiam ser transmitidos pelos televisores.

O CABELO é tipo de pelo mais grosso e comprido que protege o couro cabeludo. É produzido pelos queratinócitos, células achadas no bulbo capilar, que fica dentro do folículo piloso (buraquinho na pele de onde os fios saem). É composto principalmente por queratina (tipo de proteína). Conforme as células do cabelo são fabricadas no bulbo (raiz), empurram as que já existem, fazendo-o crescer, em média, 1 cm por mês. Temos cerca de 100 mil fios. Cada um pode ficar na cabeça por oito anos. Quando cai, dá espaço para um novo.

O FURO na orelha pode fechar em cerca de um mês sem o brinco, mas só se o buraquinho foi feito há pouco tempo. Células mortas e secreções podem tapar temporariamente o local. Muitas vezes, neste caso, basta pressionar com cuidado a pontinha do brinco sobre o furo para desentupi-lo. Se passar muito tempo sem a joia, no entanto, terá de furar a orelha novamente. Nos adultos é diferente. Como passaram muitos anos com brincos, o buraco na orelha fica maior, impossibilitando que as células se unam e o fechem.

O BEBÊ com fome fica com a boca um pouco aberta ou movimenta a língua como se estivesse lambendo os lábios. Também pode sugar os dedos das mãos. Se não for atendido pela mãe, chora. Mas, em geral, para ao mamar. Como não fala, o choro é o meio de ele se comunicar e chamar a atenção. Costuma ser frequente nos primeiros meses de vida. Entre 2 e 4 meses começa a dar gritinhos e emitir diferentes sons.

QUEM mora nos andares mais altos do prédio não sofre tanto com o barulho da rua, trânsito, comércio e das áreas de lazer do condomínio. Isso porque o som (que se propaga por meio de ondas invisíveis) provoca vibrações nas moléculas do ar, que se espalham, fazendo o barulho chegar fraquinho lá no alto. Assim, quanto maior a distância entre a origem do ruído e o andar, menor será sua intensidade.

MITOLOGIA é o conjunto de mitos e lendas de um povo e o estudo sobre eles. O assunto só foi reconhecido e chegou às universidades no século 19. Isso porque, nessa época, ocorreu importante descoberta na Europa. As ruínas da cidade Troia (cenário da batalha entre gregos e troianos), até então soterradas, foram achadas por arqueólogos. Todos se impressionaram, pois acreditavam que as histórias sobre a Guerra de Troia narradas na Ilíada, poema do grego Homero, eram ficção. Mitos são narrações de histórias que explicam como o mundo surgiu e que deus criou tudo no universo. Também esclarecem ou estabelecem os costumes e modos de organização da sociedade. São sagrados e todos os povos os têm. Assim, além da mitologia grega, há a romana, celta, egípcia, africana, nórdica, tupi, entre outras.