Equipamento de Saúde será transformado pelo Estado e União para atender a toda região
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), defende que a Fundação do ABC assuma a gestão da futura unidade de retaguarda, que será instalada no prédio do antigo Hospital São Caetano, situado no Centro, para atender a região. A previsão é de que o equipamento comece a ser viabilizado no segundo semestre de 2014 com recursos da União e do Estado.
“Quero que a Fundação do ABC toque o hospital, como já faz com o Hospital de Emergência (Albert Sabin) e o Hospital de Clínicas de São Bernardo, por exemplo. A gente quer que a Fundação ABC contribua com mais essa ajuda para a região”, declarou Pinheiro.
A Fundação do ABC é mantida com aportes financeiros das cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Fazem parte da carteira de serviços da entidade a gestão dos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) de Mauá e Santo André, os hospitais Mário Covas, Padre Anchieta, da Mulher, Nardini, Maria Braido, Maternidade Márcia Braido, Albert Sabin, Universitário e a Faculdade de Medicina do ABC, entre outras ferramentas públicas.
Caso a inclinação do chefe do Palácio da Cerâmica seja confirmada, a Prefeitura manterá proximidade com a administração da unidade de retaguarda. Ex-secretário de Governo de São Caetano, Marco Antonio Santos Silva assumiu, por indicação de Pinheiro, a presidência da Fundação do ABC no dia 21. Antes comandante, Mauricio Mindrizs passou a ser o vice.
O projeto que visa transformar a estrutura de seis andares e 152 leitos do Hospital São Caetano – que hoje funciona apenas o térreo como ambulatório – no modelo de retaguarda foi defendido pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Esse perfil privilegia pacientes que precisam de períodos de internação mais amplos, a intenção é que o equipamento desafogue os leitos dos prontos-socorros da região.
“Já está concretizado. Só falta o Estado e a União se acertarem com essa ajuda. Quero que ative (o Hospital São Caetano) e eles vão ativar. Creio que demore por volta de um ano (para o funcionamento). Só falta fazer limpeza geral, equipamentos, mudança de estrutura interna”, comentou o prefeito.
Até então, a negociação indica que o Estado será o responsável por equipar o hospital e o governo federal entre com recursos financeiros para manutenção. Para adquirir o patrimônio do Hospital São Caetano, que fechou as portas em agosto de 2011, será necessário enfrentar imbróglio jurídico. A Sociedade Beneficente Hospitalar São Caetano deixou cerca de R$ 60 milhões em dívidas. O prédio do equipamento foi avaliado em R$ 12 milhões ainda em 2011.
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