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Sto.André começa obras de duas UPAs em 2014

Edital para construção das unidades na Cidade São Jorge e Jardim Rina foi publicado ontem

Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
21/12/2013 | 07:00
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Foi publicado ontem o edital para contratação de empresa que irá construir duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em Santo André. Uma será na região do Jardim Rina/Capuava e a outra nas imediações da Cidade São Jorge/Centreville. Segundo o secretário de Saúde do município, Homero Nepomuceno Duarte, a intenção é iniciar as obras no primeiro semestre e entregar os equipamentos ainda em 2014.

“Depois que terminar a licitação, o período necessário para construção da UPA é de oito a dez meses. Então, se o processo licitatório correr dentro dos prazos e não houver impugnação, acredito que no fim do segundo semestre a gente já tenha pelo menos uma ou talvez as duas terminadas”, explicou o titular da Pasta.

A cidade conta com outras três unidades do tipo, no Centro, Jardim Santo André e Vila Sacadura Cabral. A construção de cada UPA custa, em média, R$ 1,5 milhão, recurso repassado pelo governo federal.

Estudo de demanda feito pela Prefeitura aponta que cerca de 70% dos pacientes que passam pela UPA Centro são oriundos da região dos bairros Cidade São Jorge e Centreville. Após a construção do posto de atendimento nessa área, a intenção da Prefeitura é transformar a UPA Centro em Central de Diagnósticos.

Além das unidades previstas, a administração está realizando a reestruturação dos PAs (Prontos Atendimentos) Bangu, Central e Vila Luzita, que serão reformados, ampliados e terão o conceito de UPA 24 horas. As obras devem ser finalizadas em até seis meses. Com todas as mudanças na rede, Santo André passará a ter seis equipamentos do tipo até o fim do ano que vem.

Em setembro, o secretário declarou ao Diário que, a longo prazo, é possível pensar em outras duas UPAs nas mediações dos bairros Camilópolis e Alvorada/Vila Linda. No momento, o Ministério da Saúde permite no máximo sete postos do tipo na cidade, em razão do tamanho da população.

GAMETERAPIA

Segundo Homero, a Prefeitura pensa em descentralizar o tratamento de recuperação de pacientes com dificuldades motoras com o uso de videogames que imitam os movimentos humanos. Atualmente, a tecnologia é aplicada em sessões de fisioterapia para aproximadamente 20 pacientes somente no Crem (Centro de Reabilitação Municipal), localizado no Parque Oratório.

“Estamos estudando os resultados e a evolução dos pacientes com esse tipo de tratamento. Depois dessa pesquisa, teremos fundamentos técnicos e provas concretas para levar esse serviço a outros equipamentos de Saúde em diferentes bairros. Com isso, não precisaremos mais buscar o paciente e levá-lo até o Crem, porque ele poderá utilizar a técnica em unidade mais próxima de sua residência”, afirmou o secretário.

O tratamento conta com os aparelhos Xbox 360 e Nintendo Wii ligados em uma televisão e usados com tapete apropriado para captar os movimentos. “O equipamento não é caro. Só precisaríamos disso e do fisioterapeuta para aplicar a sessão”, comentou o titular da Pasta.  




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