Setecidades Titulo Saúde
Mário Covas descumpre
prazo de lista de cirurgias

Ranking on-line dos pacientes em espera foi prometido para
julho; expectativa é que novo prazo seja divulgado ainda hoje

Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
02/08/2012 | 07:00
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Uma das primeiras promessas do atual superintendente do Hospital Estadual Mário Covas, localizado em Santo André, que assumiu o cargo em janeiro, não será cumprida no prazo divulgado há quase um mês.

Em entrevista concedida ao Diário no início de julho, Desiré Callegari revelou que a listagem de pacientes que aguardam por cirurgias de alta complexidade seria publicada no site do hospital (www.hospitalmariocovas.org.br) até o fim do mesmo mês. Procurado, o hospital informou que o trabalho de atualização dos cadastros ainda não foi concluído pela comissão nomeada pelo superintendente. A expectativa é que novo prazo seja divulgado ainda hoje. O acesso será feito pelo número de inscrição de cada usuário.

A atualização do cadastro demanda contato com todos os pacientes que estão na lista à espera do procedimento. O trabalho é necessário porque muitos pacientes já conseguiram cirurgias por outros meios ou até morreram à espera do procedimento. O hospital não divulgou quantos pacientes estão atualmente nessa condição. O ranking atualizado terá divisão por especialidades e o crivo da Secretaria Estadual da Saúde.

REIVINDICAÇÃO
A estratégia vem de encontro à antiga exigência dos usuários, que pedem organização e transparência no repasse de informações. Muitos, inclusive, não sabem se ainda integram a lista ou qual posição do ranking ocupam.

O único dado divulgado pela superintendência é o de pacientes que aguardam por cirurgia de quadril, que envolve colocação de prótese e é feita oito vezes por mês na unidade. A espera chega a dois anos e a lista contém, aproximadamente, 250 nomes. Cirurgias ortopédicas, vasculares, oncológicas e ginecológicas são as mais procuradas.

O planejamento da atual gestão também inclui a transformação do perfil assistencial do hospital. A previsão é que até 2014 a unidade seja referência apenas para casos de urgência. A maioria das consultas ambulatoriais continua sendo transferida para os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), localizados em Santo André e Mauá. Ambos são geridos pelo governo estadual.




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