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Dixon supera Helinho e conquista título da Fórmula Indy
20/10/2013 | 02:42
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O brasileiro Hélio Castroneves liderou a maior parte do campeonato e lutou até o fim, mas não conseguiu chegar ao título da temporada 2013 da Fórmula Indy. Ele terminou a última etapa do calendário em sexto lugar, na noite de sábado, no oval de Fontana, nos Estados Unidos, mas não foi suficiente para evitar que o neozelandês Scott Dixon fosse o campeão.

Numa longa corrida de 250 voltas, apenas nove dos 25 carros que largaram cruzaram a linha de chegada. A vitória foi do australiano Will Power. Piloto da Penske, Helinho terminou em sexto lugar, logo atrás de Dixon, que chegou em quinto. Assim, o neozelandês da equipe Chip Ganassi ficou com 27 pontos de vantagem sobre o brasileiro após as 19 etapas.

Dono de três vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis - em 2001, 2002 e 2009 -, Helinho tem 38 anos e está na Fórmula Indy desde 1998, sem nunca ter conseguido o título. Ele chegou a ser vice-campeão em 2002 e 2008, performance que repetiu agora. Assim, não foi dessa vez que entrou para o seleto grupo de pilotos brasileiros que já venceram a categoria: Emerson Fittipaldi (1989), Gil de Ferran (2000 e 2001), Cristiano da Matta (2002) e Tony Kanaan (2004).

Dixon, por sua vez, assumiu a liderança do campeonato apenas na penúltima etapa do calendário, em Houston, e ainda abriu 25 pontos de vantagem sobre Helinho. Assim, ele fez o suficiente neste sábado para manter essa diferença, chegando a ampliá-la no final, e se tornou campeão da Indy pela terceira vez na carreira - o neozelandês de 33 anos, que está na categoria desde 2001, venceu também em 2003 e 2008.

Na corrida decisiva, na noite deste sábado, na pista californiana de Fontana, os dois únicos candidatos ao título perderam 10 posições no grid, como punição por terem trocado o motor de seus carros. Assim, Helinho largou em 12º lugar, enquanto Dixon saiu na 17ª colocação. Mas, numa prova de 250 voltas, isso não interferiu no resultado final.

Durante a corrida, Helinho esteve sempre lutando pela liderança, enquanto Dixon optou por uma estratégia mais cautelosa na primeira metade da prova, sem se arriscar no pelotão de frente. O neozelandês ainda contou com um pouco de sorte, já que os acidentes tiraram muitos pilotos da disputa, fazendo com que diminuísse a concorrência para ele.

Na segunda metade da prova, quando restaram menos carros na pista, Dixon começou a andar na frente de Helinho. Aí, já nas últimas voltas, o brasileiro partiu para o tudo ou nada, lutando pela vitória que manteria suas esperanças de título, mas terminou em sexto lugar. Nada disso adiantou, porque o neozelandês chegou na quinta posição e foi campeão.




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