O presidente da Câmara de Mauá, Paulo Suares (PT), admitiu que provavelmente a Câmara não conseguirá devolver verba ao Executivo neste ano. Ao fechar os balancetes, o Legislativo encaminha o dinheiro não utilizado para a Prefeitura. Porém, a dificuldade financeira da Casa deve impedir o retorno.
Com R$ 21,8 milhões em caixa, o petista tem sofrido para conseguir manter a estrutura com 23 vereadores – até o ano passado eram 17 – sem aumento no repasse. “Estamos trabalhando para terminar o ano no zero a zero. Isso porque diminuímos cerca de 40% do custo diário”, explicou. Para 2014, o Orçamento prevê R$ 25,9 milhões, valor que agradou os parlamentares e o presidente, que poderá trabalhar com mais folga.
O primeiro passo para tentar reverter a dificuldade orçamentária foi a criação de comissão de compras. O grupo é responsável pela elaboração de diversos orçamentos e assinam junto com o presidente as autorizações para aquisição de material. “Criamos procedimento para tudo que entra na Casa e regulamentar os processos”, ressaltou o presidente, que é formado em Contabilidade.
A linha dura de Suares gera críticas nos bastidores, mas o petista rebateu e declarou que, para ele, não existe outra forma de trabalhar com orçamento apertado e que não estimou o aumento de vereadores.
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