Comissão composta por representantes de diversas áreas da Prefeitura de Santo André irá analisar soluções emergenciais para acabar com o problema da poluição nos lagos do Parque Central. Ao avaliar que a questão denunciada pelo Diário em reportagem publicada na edição de ontem necessita de ação urgente, a administração destacou que marcará reunião com a Associação Amigos do Parque Central para tratar sobre o tema.

De acordo com a Prefeitura, a comunidade do Gamboa localiza-se em uma área pública, ocupada a partir da década de 1970, sob a linha de transmissão da AES Eletropaulo. Das 585 famílias cadastradas pela Prefeitura, 337 já deixaram o local para novas moradias no Conjunto Habitacional Alzira Franco 2 e as construções existentes no local estão sendo derrubadas após a desocupação, para evitar novas invasões. A administração, no entanto, não deu prazo para que as remoções sejam concluídas.

A denúncia do Diário mostra que um buraco aberto no muro que separa a favela do parque permite a passagem do esgoto que polui os lagos. Com isso, as águas ficam turvas, com mau cheiro, dejetos e peixes mortos boiando em meio a garrafas plásticas. Frequentadores do local destacam que a poluição aumentou há cerca de um mês e já é possível observar espuma branca sobre as águas.