Política Titulo R$ 1,1 bilhão
Lauro Michels entrega PPA na Câmara

Prefeito de Diadema protocolou projeto de lei que prevê receita de R$ 1,1 bi para o ano que vem

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
01/10/2013 | 07:20
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), entregou ontem na Câmara o PPA (Plano Plurianual) 2014-2017. O projeto prevê R$ 1,1 bilhão de receita para o próximo ano – incluindo administração direta e indireta.
Os nove eixos (Educação, Mobilidade Urbana, Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Inclusão Social e Cidadania, Segurança, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Juventude, Cultura e Lazer, e Habitação e Política Urbana) discutidos nas plenárias com a participação popular foram contemplados na matéria.
O presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), informou que os projetos voltados para Saúde, Educação, Segurança e regularização fundiária concentraram grande parte dos investimentos.
Segundo declaração do prefeito Lauro durante audiência do PPA, cerca de 70% dos projetos que integram o plano vieram de demandas da população, representadas pelos conselheiros.
O vereador José Hudsomar Rodrigues Jardim, o Zé do Bloco (PV), explicou que o montante de R$ 1,1 bilhão é expressivo, mas relatou a alta necessidade do município. “Diadema é uma cidade que está crescendo muito. A gente sabe que não vai ser fácil suprir todas as demandas”, disse.
O verde ressaltou que o Legislativo pretende apresentar emenda ao projeto. O desejo é que 2% do previsto no PPA (R$ 22 milhões) sejam divididos entre os 21 parlamentares, que poderiam indicar obras na cidade. “Os deputados estaduais e federais têm direito (a emendas nos orçamentos do Estado e da União) e acho interessante trazer isso para a cidade, mas percebo que será difícil”, explicou Zé do Bloco.
A atitude fica prejudicada, tendo em vista que o PPA apenas define as diretrizes de investimento. Os aportes são destrinchados na LOA (Lei Orçamentária Anual).

POUCO DINHEIRO
Maninho reclamou que a previsão de repasses para a Câmara está equivocada e irá brigar para que o Executivo aumente o valor. Segundo o petista, o texto prevê R$ 28 milhões por ano. “O Lauro foi vereador e sabe que não dá para administrar com esse valor. Neste ano temos R$ 28,5 milhões e será na raspa do tacho”, reivindicou.
 




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