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São Caetano faz operação contra desordem e acha sala de jogo ilegal

Denúncia sobre som alto leva equipe da Prefeitura a fechar estabelecimento que mantinha caça-níqueis

Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
09/09/2013 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Após receber várias reclamações, a Prefeitura de São Caetano iniciou ontem operação para coibir desordem urbana em alguns pontos da cidade. Durante a operação, a equipe municipal encontrou estabelecimento, localizado entre as ruas Amazonas e Serafim Constantino, no Centro, com sala de jogos ilegais escondidos. A lanchonete foi lacrada para preservação do local do crime e o dono encaminhado à delegacia do município, onde foi registrado boletim de ocorrência de exploração de jogos de azar.

“Viemos até aqui por ser um ponto de constante denúncia de som alto e incômodo da vizinhança. Ao abordar os funcionários, sentimos que estavam se desentendendo entre eles. Por conta da arrogância das pessoas que estavam atendendo, fizemos inspeção mais apurada e encontramos quatro máquinas caça-níqueis. Se não fosse a forma com que os donos se apresentaram, dificilmente teríamos entrado na área onde estavam esses equipamentos ilegais”, admite o secretário de Segurança do município, o coronel da reserva da Polícia Militar José Quesada.

A equipe de vigilância da Prefeitura, que contou com GCM (Guarda Civil Municipal), Secretaria de Controle Urbano, Vigilância Sanitária e agentes de trânsito, percorreu os bairros Barcelona, Santa Maria, Centro, Fundação e Prosperidade.

O ponto considerado mais crítico foi na Avenida Presidente Kennedy, onde há grande concentração de jovens aos domingos. “Aqui existem traficantes, usuários de drogas, consumidores de álcool e perturbação do sossego. Tudo isso com a participação de menores. Por isso, viemos para cá.” O secretário reconhece que a situação tende a se repetir caso as autoridades não retornem. “Faço um pedido aos pais e mães: que se responsabilizem um pouco mais pelos filhos, porque o que vimos aqui são jovens praticando atos ilegais”, declarou Quesada.

Segundo o secretário, a operação será ampliada. “Isso será permanente, inclusive em outros pontos da cidade e com horários alternados. São Caetano não é uma ilha e possui problemas sociais como toda a Região Metropolitana.” 




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