"O massacre químico de Damasco não pode e não deve ficar impune", disse Hollande em entrevista ao jornal francês Le Monde. Hollande afirmou que Paris continua a consultar os EUA e outros aliados, mas já está em posição de agir.
"Há poucos países com capacidade para infligir sanções com os meios adequados", disse Hollande. "A França está entre eles. O país está pronto".
O presidente francês disse que deve falar sobre a situação na Síria com o presidente dos EUA, Barack Obama, mais tarde nesta sexta-feira.
Segundo Hollande, a França pode decidir a agir na Síria, mesmo depois que o Reino Unido afirmou que não deve participar em qualquer ataque militar contra o regime de Assad. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a decisão na quinta-feira, depois que o Parlamento do Reino Unido votou contra uma moção de apoio que endossaria a intervenção no país do Oriente Médio.
Hollande descartou a realização de ataques contra a Síria antes de inspetores das Nações Unidas deixarem o país. Os inspetores, que estão investigando se foram usadas armas químicas na Síria, deverão deixar o país no sábado. Autoridades do regime de Assad têm negado o uso de armas químicas.
Na França, o presidente pode levar as forças a conflitos no exterior sem uma aprovação parlamentar preliminar. Ainda assim, o governo deve informar os legisladores dentro de três dias depois de intervir em um conflito militar no exterior. O governo pediu um debate parlamentar de urgência sobre a Síria no dia 4 de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires.
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