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Presidência do PV vira disputa estadual e Rosi deve assumir posto

Reunião da cúpula verde nesta semana deve cancelar nominata que nomeava Koiti Takaki

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
20/08/2013 | 07:00
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O comando do PV de Ribeirão Pires virou queda de braço entre dirigentes da executiva estadual. O nome do secretário de Governo e Saúde, Koiti Takaki (sem partido), foi avalizado em reunião da coordenação regional, mas nominata não foi encaminhada ao cartório eleitoral porque a nomeação não agradou integrantes do alto escalão verde, como a deputada estadual Regina Gonçalves (PV).

Diante do cenário incerto, Rosi de Marco, assessora da parlamentar e ex-secretária de Educação em Ribeirão Pires, figura como possível presidente do diretório com apoio da executiva estadual. Por outro lado, a coordenadora regional do PV, Vera Mota, corre para conseguir manter o secretário à frente da cúpula provisória.

Colocar Koiti no comando da legenda na cidade foi uma tentativa de minimizar a atuação de Regina em Ribeirão. A deputada sempre teve forte ligação com os correligionários da cidade, principalmente com o ex-prefeito Clóvis Volpi (PTB, 2005-2012), que era filiado ao PV até o começo do ano.

Se a presidência do PV ficar com aliado ao atual governo, a deputada não teria apoio no pleito do ano que vem. Na disputa de 2010, a verde obteve 2.601 votos na cidade.

A articulação a favor de Koiti ocorreu enquanto a deputada estava fora do Brasil, em julho. Ao retornar de viagem, no começo do mês, a parlamentar tomou ciência do ocorrido e iniciou conversas para impedir a intervenção.

Foi então que o nome de Rosi ganhou força. Além de ser figura conhecida no município, ela concorreu como vice na chapa governista encabeçada por Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS). “Toda essa questão não passou pela minha apreciação. Ainda é pura especulação. Posso afirmar que o partido tem projeto para a cidade e a questão da presidência será discutida na estadual”, afirmou Rosi.

A expectativa dos verdes de Ribeirão é que até sexta-feira haja uma solução para o caso. No sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não existe diretório registrado no município. Rosi declarou que, se for convidada para assumir a executiva municipal, precisará discutir com seu grupo político. “É algo que preciso pensar bem, principalmente pelos planos futuros que o PV possui”, analisou.

Rosi é apontada como possível candidata do grupo de Volpi na briga pelo Paço em 2016. O prefeito Saulo Benevides (PMDB) tem interesse em arrendar o partido para minar qualquer possibilidade de enfrentar pessoas ligadas ao ex-prefeito, seu principal adversário político.




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