Política Titulo São Bernardo
Luiz Marinho
não desiste
de aeroporto

Mesmo com definição de projeto em Parelheiros, petista mantém otimismo

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
30/07/2013 | 07:30
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Ricardo Trida/DGABC


O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), não desistiu do projeto de construção de um aeroporto na cidade, mesmo após a definição da construção do Aeródromo Privado Rodoanel, que será construído em Parelheiros, na Capital.

O empreendimento terá investimento previsto de R$ 1 bilhão, será construído com recursos da iniciativa privada e deve ficar pronto até o fim de 2014.

Segundo Marinho, o modelo que será implementado na Capital é semelhante ao aeroporto Campo de Marte, também em São Paulo, e voltado para aviação de pequeno porte, como helicópteros, jatos executivos e táxis-aereos.

“Não muda nada. Esse aeroporto não compete com o modelo que queremos implantar”, disse o petista, que participou ontem de debate sobre sindicalismo e trabalho no auditório da Câmara.

Desde 2011 o chefe do Executivo trabalha para conseguir o terceiro aeroporto da Grande São Paulo – atualmente existem as bases de Cumbica, em Guarulhos, e Congonhas, na Capital. “Temos a intenção de consolidar esse terceiro aeroporto e estamos trabalhando por isso”, frisou Marinho.

O chefe do Executivo são-bernardense encaminhou um projeto para a presidente Dilma Rousseff (PT), mas a proposta está parada.

Recentemente o petista definiu a área que pode abrigar o empreendimento. O local escolhido fica no entroncamento da Rodovia dos Imigrantes com o Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas.

O espaço foi levado para ser avaliado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação civil), que regulamenta os empreendimentos aeroportuários. A equipe de Marinho que cuida do projeto do aeroporto entende que o local tem como ponto forte estar entre duas das principais vias do País, com ligação do Porto de Santos e o aeroporto de Cumbica.

Sindicalismo é motivo de debate

O sindicalismo no Brasil não teve nos últimos anos a queda registrada nos países considerados desenvolvidos, mas o número de adesões é menor em relação à quantidade de trabalhadores sindicalizados nesses países.

Esse quadro foi apresentado pelo economista e presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, que participou ontem de debate sobre sindicalismo e relações de trabalho na Câmara de São Bernardo.

Entre 2002 e 2011, o número de trabalhadores sindicalizados no Brasil passou de 16,8% para 17,5%. O percentual é inferior ao de profissionais sindicalizados na Alemanha, apesar da adesão aos sindicatos ter caído de 23,5% para 18,3% no País europeu no mesmo período.

Pochmann acredita que as centrais sindicais brasileiras têm alcançado resultados positivos no que diz respeito a conquistas trabalhistas. “Principalmente nas questões de reajuste salariais acima da inflação.”

Ao fazer uma análise sobre a evolução do sindicalismo, o economista afirma que o futuro da atuação sindical será de acompanhar as transformações do mercado de trabalho, com as novas demandas que vão surgindo. “Essa é uma questão que não diz respeito apenas aos sindicatos brasileiros, é de ordem mundial”, disse Pochmann.

Atualmente a principal reivindicação dos sindicatos brasileiros é combater a onda de terceirizações que atingem as empresas.
 




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