Política Titulo Festival do Chocolate
Cancelamento não
gera custos ao
Paço de Ribeirão

Prefeitura alega que pagamento dos shows ocorreria somente após o término da festa

Cynthia Tavares
29/07/2013 | 07:57
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Nario Barbosa/DGABC


O cancelamento do Festival do Chocolate não gerou custos para o Paço de Ribeirão Pires. A festa, que estava marcada para ocorrer de 19 de julho a 11 de agosto, foi cancelada por conta da dificuldade financeira que a administração tem enfrentado. Estima-se que seriam gastos R$ 2 milhões com a organização, sendo que o Paço arcaria com 90% do valor.

Na nona edição do evento eram aguardados artistas como Daniel, Nando Reis e Michel Teló. Apesar das datas reservadas, os artistas não receberam indenização pela rescisão contratual. De acordo com a Prefeitura, as produtoras que solicitavam adiantamento para a realização dos shows receberiam o valor apenas em agosto. A gestão sustentou que fez apenas as reserva das atrações e por isso não houve problema no cancelamento.

A Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) também não foi ressarcida pelo Executivo. A entidade tinha firmado um convênio com o Paço para locação dos boxes gastronômicos da festa.

O acordo aprovado pelo Legislativo determinou que a associação ficaria com 10% do arrecadado com os aluguéis do espaço. O Fundo de Cultura receberia 50% do valor e o Paço teria direito aos 40% restantes e o lucro da festa.

O prefeito Saulo Benevides (PMDB) alegou que o único prejuízo da festa foi com a população. “O cancelamento não trouxe gasto. O problema foi que havia expectativa dos munícipes pela festa e infelizmente não conseguimos realizar o festival”, admitiu.

A anulação do festejo ocorreu em junho e causou polêmica no município. Com o cancelamento, a Associação das Chocolateiras de Ribeirão realizará festival gastronômico entre 2 e 4 de agosto, na Vila do Doce, para recolher alimentos como é feito no Festival.

Saulo declarou que estuda projeto para construir fábrica artesanal de chocolate no espaço da antiga rodoviária. “Queremos fazer algo pequeno, mas que tenha a produção e a loja para que a Associação das Chocolateiras tenha renda. A arquitetura do local seguirá o estilo da Vila do Doce”. O chefe do Executivo irá finalizar o projeto até o fim do ano para buscar verbas junto ao Estado e União.
 




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