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Quebra de tabu pela liderança da chave

Ramalhão visita o Juventude, invicto há 50 jogos no Alfredo Jaconi, pela ponta do Grupo A7

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
20/07/2013 | 07:00
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O Santo André tem pela frente hoje, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi, um dos mais difíceis desafios dos últimos tempos. Apontado como um dos favoritos ao acesso no Brasileiro da Série D, o Juventude ainda conta com trunfo de impor respeito: não perde em sua casa há 50 partidas, sendo 34 vitórias e 16 empates. Assim, o Ramalhão vai até Caxias do Sul com a intenção de quebrar este tabu e, consequentemente, encerrar o turno inicial da primeira fase na liderança do Grupo A7.

Com sete pontos, o time do Grande ABC lidera a chave ao lado do Marcílio Dias, que folga no fim de semana. Já a equipe do Sul está em terceira, com seis pontos. “É jogo estratégico, no qual visamos buscar resultado que nos dê continuidade na liderança do grupo. Não estamos muito ligados nessa questão (invencibilidade), mas é algo que eles têm defendido com supremacia. É grande time, joga de forma intensa em casa e precisamos ter atenção. Mas o que vai prevalecer é a palavra mágica chamada alma. Gosto muito dela, me acompanha nesses 120 dias aqui e penetrou nos jogadores”, disse o técnico Dedimar.

Ex-rivais recentes do Juventude no futebol gaúcho, o zagueiro Jonas e o meia Eduardinho, que defendiam o Veranópolis, destacaram a força do Alviverde em casa, mas exaltaram o poderio ramalhino para reverter tal situação. “Podemos quebrar este tabu. Não só a gente, mas todos querem ganhar do Juventude lá. Estão na Quarta Divisão, mas como o Santo André também têm camisa forte. De qualquer forma, temos totais condições de vencer”, disse o meia. “Esperamos jogo difícil e o pensamento é sair pelo menos com um ponto, o que poucos vão conseguir por lá. Chagaremos fortes e sabedores do que somos capazes”, emendou o defensor.

Com relação à equipe que venceu o Penapolense (2 a 0), Dedimar deve promover a volta de Ramalho e a estreia de Makanaki, que teve situação regularizada ontem.

Eduardinho relembra embates no Sul

O meia Eduardinho estará literalmente em casa hoje, para o duelo contra o Juventude, no Alfredo Jaconi. Apesar de ter nascido em Porto Alegre e revelado pelo rival Caxias, o atleta reside em Caxias do Sul e tem boas lembranças das vezes que enfrentou o time alviverde.

“É adversário que conheço bem. Nos enfrentamos muitas vezes desde a base no clássico Caju (Caxias x Juventude)”, afirmou, exaltando dois embates em especial. “Teve uma vitória dentro do (Alfredo) Jaconi, ainda nos tempos de juniores, quando vencemos por 2 a 0, nas quartas de final do Estadual. E o outro jogo foi pelo Veranópolis, no ano passado, pelo Gauchão, quando fizemos 5 a 2 neles no Antônio David Farina”, disse.

Pelo lado dos gaúchos, o técnico Lisca não tem desfalques, apenas dúvida sobre as condições físicas do experiente volante Itaqui. O time encara o duelo como verdadeira final. “Perdemos um jogo e já caímos para o terceiro lugar. Tratamos esse próximo jogo como decisão. A vitória nos recolocará em primeiro lugar”, declarou o zagueiro Diogo.

Makanaki, enfim, acerta retorno ao Santo André e viaja com grupo

Foram três meses de espera, negociações e muita burocracia. Mas, enfim, no último dia possível para contratação de atletas vindos do Exterior o Santo André concretizou o retorno do atacante Makanaki. O jogador já treina com o grupo desde maio, e com a situação devidamente regularizada já seguiu viagem com o grupo rumo a Caxias do Sul, local do jogo de hoje, contra o Juventude, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série D.

“Ontem (quinta-feira) estava na espera de o nome entrar no BID (Boletim Informativo Diário), de toda a documentação vir do Paraguai. Fizemos de tudo, liguei para lá umas 15 vezes, porque precisávamos do documento.

O desespero era ainda maior, porque a janela de transferência fecha hoje (ontem). Cogitou-se até em ir ao Paraguai para resolver a situação. Mas agora está tudo certo. Mais feliz não poderia estar. Depois de tantas tentativas, todo o trabalho que o pessoal do Santo André fez. Só agradeço por abrirem novamente as portas do clube para mim”, comemorou Makanaki, que defendeu o Santo André entre 2004 e 2006, marcou oito gols e há quatro anos estava no futebol paraguaio.




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