Um projeto de lei, que está na Ordem do Dia desta terça-feira da Câmara de Mauá, pode agradar em cheio uma tradicional família do meio político da cidade: os Grecco. A apenas cinco meses da eleição, o vereador Lourival Lolô Rodrigues Fargiani (PDT) propôs que o Paço Municipal de Mauá passe a se chamar Edgar Grecco, ex-prefeito da cidade, que morreu em 2003. O que chama atenção é que o filho do possível homenageado tem o mesmo nome do pai: o vereador Edgar Grecco, colega de partido de Lolô e que tentará manter sua cadeira no Legislativo, na eleição de outubro. Por via das dúvidas, a administração informou que o prédio da Prefeitura já tem nome desde 1976: Irineu Evangelista de Souza. Já há quem diga que a medida será adiada para evitar problemas...

Rápidas

1 - Circulou segunda-feira em São Caetano a informação de que a defesa do ex-diretor de Obras da Prefeitura José Gaino, teria conseguido um mandado de segurança que impede o Ministério Público de investigar o Caso Cressoni - denúncia do empresário Antônio José Cressoni de fraudes em licitações da administração. A informação, porém, é extra-oficial. Até o início da noite a promotoria continuava com as apurações.

2 - Dois antigos militantes do PHS de Santo André estariam se movimentando contra às decisões da atual executiva, presidida por Levi de Araújo, o Pastor Levi. Informações dão conta de que no último sábado eles se reuniram com um grupo para coletar assinaturas em sinal de protesto contra os encaminhamentos do partido quanto à eleição - o PHS está com o PT. Comenta-se que a tentativa é de reviver posturas dos pleitos passados, no qual a sigla sofreu intervenção por oscilar entre o certo e o duvidoso.

Reunião nada secreta
Rumores de que o ex-prefeito de São Bernardo Maurício Soares (PSB) estaria prestes a declarar apoio à candidatura do PT ganharam força segunda-feira, com a informação de que ele teria se encontrado com o presidente Lula. Maurício negou, mas à noite participou do evento do Sindicato dos Metalúrgicos em comemoração aos 30 anos da primeira greve da região, onde se reuniu com Lula e com o prefeiturável Luiz Marinho.

Fora do barco
Antônio Carlos de Lima (PP) não é mais secretário de Governo de Mauá. Segunda-feira, ele entregou sua carta de exoneração ao seu tio, o prefeito Leonel Damo (PV). A decisão foi motivada pela proximidade da eleição e a indefinição do PP em relação a uma possível aliança com o candidato governista Chiquinho do Zaíra (PSB). "Queremos estar livres para poder decidir o nosso caminho", explica.