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Retiro ou não retiro?

Acostumado com a folia de Momo e normalmente presente em boa parte dos desfiles das escolas de samba, o vereador

Do Diário do Grande ABC
10/02/2010 | 00:00
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Acostumado com a folia de Momo e normalmente presente em boa parte dos desfiles das escolas de samba, o vereador de Santo André Paulinho Serra (PSDB), que já foi até jurado para definir a corte carnavalesca, irá fugir do ritmo das baterias neste período do ano. Tudo por conta do dilema em que vive o parlamentar sobre se estará nas urnas na eleição de outubro. Em público, Paulinho insiste em dizer que será candidato a deputado federal, mesmo com a decisão da cúpula estadual do PSDB em defender que a legenda saia na região apenas com a candidatura do ex-prefeito de São Bernardo William Dib. Nos discursos e nos microfones, o parlamentar de Santo André sustenta que tem o mesmo direito do ex-chefe do Executivo, como militante da legenda, e que o PSDB municipal não poderia ficar de fora para indicar algum nome para a disputa por uma cadeira em Brasília. Mas, em privado, o otimismo some. O tucano reconhece que dificilmente ganhará essa queda de braço com Dib. O argumento, então, é ganhar tempo com a Folia, e realizar uma espécie de retiro. A tática tem um objetivo: anunciar a retirada de seu nome do páreo. É só esperar a Quarta-Feira de Cinzas...

Bastidores

Cara, crachá número 2

Por falar em Santo André, o vereador Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho (DEM), ainda não se conforma em ter sido barrado cinco vezes no Paço, apesar de ser prática comum dos recepcionistas da Prefeitura só permitir a entrada após identificação e autorização do setor. O ‘demo' prometeu que irá brigar para que a Câmara adote a reciprocidade. A proposta do parlamentar é que o Legislativo proiba a entrada de secretários e integrantes da administração de Aidan Ravin (PTB) sem que haja autorização de um vereador. Ele também não quer mais que os integrantes do primeiro escalão fiquem no plenário em dias de sessão. Não sei não, vereador, mas acho que essa ideia não vai pegar...

Cenas do próximo capítulo

A exemplo do que ocorreu no caso da investigação do polêmico voto fantasma, que no final acabou em pizza, a decisão sobre a possível cassação do vereador de São Bernardo, Ramon Ramos (DEM), determinado pela Justiça Eleitoral, deverá se transformar na mais recente novela do Legislativo. Ontem, após orientação da assessoria jurídica, o presidente Otávio Manente (PPS) devolveu o documento ao Judiciário para que explique exatamente o que deseja em relação ao mandato do parlamentar do DEM. Tudo para ganhar tempo e tentar retardar o processo. Sabendo como a Justiça é lenta, imagine o tempo que isso vai demorar...




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