Tudo bem que no Carnaval quem comanda a cidade é o Rei Momo. Mas o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), não precisava levar
Tudo bem que no Carnaval quem comanda a cidade é o Rei Momo. Mas o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), não precisava levar isso tão a sério. O petista sequer deu as caras nos desfiles das escolas de samba do município, que neste ano ocorreu em um espaço entre a Prefeitura e o Teatro Municipal. Durante a festa, teve quem reclamasse da ausência do chefe do Executivo. E o que chamou a atenção é que o vice-prefeito, Paulo Eugênio Pereira Júnior - que também comanda a Secretaria da Saúde -, foi outro ausente do poder público municipal a ficar distante do sambódromo da cidade. O curioso nesta história é que quem acabou representando o prefeito na abertura do Carnaval, com direito a discurso, foi o secretário de Obras, Hélcio da Silva, que, aliás, será candidato a deputado federal em outubro, justamente com o apoio de Oswaldo. Talvez a ausência do comandante da cidade possa ser explicada pela imensa dificuldade em justificar a ‘excelente' ideia de fazer um sambódromo com curva...
Com cabelo, sem sorte
A tática de ter desistido em cima da hora de cortar o cabelo para representar o ex-presidente Juscelino Kubstichek no sambódromo do Anhembi, acabou não dando sorte. A Tom Maior, escola na qual desfilou o vice-prefeito de São Bernardo, Frank Aguiar (PTB), terminou na 12ª colocação em São Paulo, no limite para permanecer no grupo de elite. Será que seria diferente se o Cãozinho tivesse se livrado das madeixas para aparecer na avenida?
Com sorte, sem cabelo
Quem festejou muito o título de campeã no Carnaval ontem foi o vereador de Mauá Manoel Lopes (DEM), que viu a Unidos do Sílvia Maria - bairro que é seu principal reduto eleitoral -, conquistar o tricampeonato (ganhou em 2006 e 2008; em 2007 e no ano passado não aconteceram desfiles). O ‘demo' desfilou como diretor de harmonia e a mulher dele, a ex-secretária Ângela Donatiello Lopes, saiu fanstasiada de lagosta. No caso dele, a falta de cabelo acabou dando sorte...
Turma de fora
Por falar em Mauá, o vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB) afirmou ontem, categoricamente, que não deixará a oposição rumo ao governo de Oswaldo Dias (PT). "Sou Chiquinho do Zaíra (PMN) até debaixo d'água. Não dá para ficar junto ao grupo do Oswaldo." O socialista ainda provocou: "Estou sentindo até falta dos forasteiros históricos do PT em Mauá".
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