Muricy Ramalho relevou para segundo plano os treinamentos da semana
Muricy Ramalho relevou para segundo plano os treinamentos da semana. Ele teve outras preocupações que julgou imprescindíveis para ganhar o Brasileiro.
Concentração total no jogo contra o Goiás, boas noites de sono, alimentação de primeira, foram algumas delas. Mas, em primeiríssimo plano, foi considerado o lado psicológico.
O problema é que, apesar do imenso favoritismo, vários jogadores estão sentindo inesperadamente a responsabilidade da conquista.
O São Paulo jogou por uma vitória contra o Fluminense. Agora, diante do Goiás, pode até empatar e possivelmente perder, dependendo do resultado do Grêmio no Olímpico.
Como a mente do ser humano é um horizonte de dúvidas e incertezas, o técnico são-paulino teve que dedicar muito tempo de conversa com vários de seus comandados.
Tem razão Muricy. Mas o lado tático não pode ser esquecido, mesmo considerando-se a estafa de vários jogadores e o fim de temporada.
Apesar dos pesares, não se pode ignorar a maior responsabilidade do Grêmio, que tem de vencer o Atlético-MG e torcer por um tropeço do São Paulo.
O Tricolor paulista continua favoritíssimo para comemorar o hexa brasileiro.
INSENSIBILIDADE
A CBF não foi feliz ao escolher o local do jogo do Goiás com o São Paulo. Conta-se que teria havido pressão do governador do Distrito Federal para que o Bezerrão recebesse a partida decisiva do Brasileiro.
O estádio é pequeno, indigno de um confronto que poderá apontar o campeão de uma grande competição. E além de tudo, com a reduzida capacidade das arquibancadas, os cartolas goianos promoveram o samba do crioulo doido, cobrando preços exorbitantes nos ingressos.
Inicialmente, chegaram a tabelar em R$ 400 cada bilhete, valor próximo do salário mínimo, muito aquém da possibilidade do torcedor comum. Diante das pressões, reduziram para R$ 250 e agora estão aceitando R$ 100.
Perderam uma grande chance de mostrar um mínimo de coerência.
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