A pressão vai crescer com o passar do tempo. A torcida, que inicialmente ficou extasiada com a contratação do atacante no final do ano, não vê a hora de assistir o seu début vestindo a camisa do Timão.

Todos sabem que qualquer precipitação poderá agravar a recuperação completa de Ronaldo. Nesta hora é importante bom senso e equilíbrio. Os dirigentes, normalmente tão passionais quanto os torcedores, não podem se meter. Mano Menezes, com sua experiência e sensatez, está consciente de que deve esperar o tempo que for necessário.

Além de calma, todos torcem para que a recuperação de Ronaldo o coloque em condições de jogar usando a sua maior qualidade que é a explosão.

FELIPÃO - A situação delicada por que passa o técnico brasileiro na Inglaterra comprova que o futebol é igual em todos os lugares do mundo. A vida do treinador não é fácil e sua permanência em qualquer equipe depende dos resultados.

São raras as equipes cujos dirigentes têm tranqüilidade para superar a má fase e seguram o seu treinador, principalmente se ele for competente.

Mesmo na Inglaterra, onde se diz que o futebol é altamente profissional e tratado como negócio, com os últimos resultados negativos, o comentário é que Felipão está pendurado no caule de uma pêra. E pode deixar o Chelsea em breve.

COPA SÃO PAULO - É nítida a decadência da competição. A imprensa oferece uma modesta cobertura e as transmissões acontecem prioritariamente nas televisões fechadas. As abertas estão totalmente desinteressadas.

Foi a partir do governo municipal de Luiza Erundina que incharam vergonhosamente a Copa São Paulo. E a vaca começou a ir para o brejo quando Eduardo José Farah tomou a administração da competição da Prefeitura de São Paulo para a Federação Paulista.

Política e interesses escusos norteiam a escolha das equipes, muitas delas de 15ª categoria. Com isso, sem cobertura e promoção, a possibilidade de revelação de novos craques, objetivo da competição, acaba reduzida.

Antes celeiro de muitos jogadores, que depois vestiram a camisa da Seleção Brasileira, a Copa São Paulo tornou-se centro de interesses econômicos. E o futebol que se exploda!