Corria 1994. Ano da Copa dos Estados Unidos. Ano da eleição de Fernando Henrique Cardoso.
Corria 1994. Ano da Copa dos Estados Unidos. Ano da eleição de Fernando Henrique Cardoso. Ano de alegria e desconfiança com o Real que veio para estabilizar a economia e acabar com aquela insuportável inflação.
Paulo Maluf era o prefeito de São Paulo. Ele resolveu bancar uma maratona na cidade com transmissão da Rede Globo. E ainda exigiu Galvão Bueno como seu locutor.
No percurso, o corredor e as câmeras, obviamente, deveriam passar por suas principais obras. Cingapura, túneis, pontes, entre elas.
A saída aconteceu defronte ao Estádio do Pacaembu. O trajeto era horroroso. Passava pelo Minhocão, pegava uma subida insuportável da Avenida Sumaré, entrava na USP, passava pelo túnel da Juscelino sob a Santo Amaro. A chegada aconteceu no Ibirapuera. Felizmente, depois de 15 anos, fizeram um percurso mais bonito, alegre e estimulante.
A febre das corridas ainda não estava estabelecida como agora. Mas meus amigos e eu não deixamos de prestigiar a prova. Treinamos cinco meses e fizemos parte da história.
Quem gosta de corrida, maratonas e é amador como nós, sabe que a simples participação em uma maratona nos oferece o doce sabor da vitória. Vitória da persistência e resistência. Vitória da determinação e coragem. Porque correr 42.195 metros não é fácil.
A corrida e a ideia pegaram! E se desdobraram em uma provinha de dez quilômetros. Agora inseriram uma prova de 25. Não importa a distância. Para nós, corredores, vale a festa, a saúde, o prazer e a medalha, igual para todos.
Nos últimos três anos, envolvido com diversos problemas de saúde não pude mais correr a Maratona de São Paulo. O esforço é grande e o tempo de treinamento longo.
Para não deixar de participar, mesmo indiretamente, estarei na largada neste domingo, na Ponte Estaiada. Depois irei de carro a outros quatro ou cinco locais do trajeto. Vou gritar e incentivar aqueles que encontrar.
COPA DO BRASIL E LIBERTADORES
Corinthians e Internacional começaram bem, como se esperava, a semifinal da Copa do Brasil e entram no segundo jogo como favoritos.
Já na Libertadores, o Cruzeiro venceu o São Paulo, que no entanto, precisa apenas ganhar por 1 a 0 para se classificar.
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