O Goiás jogou muito mal no primeiro tempo. Recuperou-se no segundo, mas não teve a competência da semana passada no Serra Dourada.

Enquanto isso, o Independiente cumpriu a sua mínima missão; venceu com diferença de dois gols.

A prorrogação não empolgou e a decisão nos pênaltis, como dizia Neném Prancha, é uma loteria.

Quem vibrou com a derrota goiana foi a torcida do Grêmio. A equipe gaúcha vai disputar a pré-Libertadores e enfrentará o fraco Liverpool do Uruguai.

Os flamenguistas também comemoraram. Com a ida do Grêmio para a Libertadores sobrou uma vaga na Sul-Americana. Sorte carioca.

CATAR

Fico imaginando a Copa do Mundo no Catar. Será que vou chegar até 2022? É a primeira dúvida. A resposta deixo nas mãos de Deus.

Certeza mesmo é que vai ser uma loucura estar naquele país em junho ou julho, meses previsíveis do Mundial. Mais do que loucura, será insuportável.

Já estive em lugares quentes nos cinco continentes. E vejam que nasci e fui criado em Ribeirão Preto.

Minha cidade, durante pelo menos seis meses do ano tem a mesma temperatura das Arábias ou de Las Vegas no verão.

Lembro-me que depois da Olimpíada da China, em agosto, fiquei uma semana em Dubai e Abu Dhabi. Foi insuportável. In-su-por-tá-vel!!!

Durante o dia fazia quase 50ºC. À noite, no mínimo 35ºC. Precisa ter organismo superadaptado e paciência para aguentar uma coisa dessas.

Estão dizendo que os estádios serão construídos com temperatura máxima de 22ºC. Mas o jogo consome apenas algumas horas da gente. E o restante do dia?

Fazer o quê? Ficar no shopping ou dentro da piscina?

A situação ficará insustentável para os treinamentos das seleções, do turismo, de tudo! E por que a Fifa indicou o Catar para sediar uma Copa, principalmente no pico do verão?

Dinheiro, meus brothers... Muito dinheiro! E nós sabemos pra quem.