Política Titulo Ribeirão Pires
Koiti: baixas no 1º escalão atrapalham governo

Homem-forte do Paço de Ribeirão diz que demissões são naturais no começo da administração

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
13/07/2013 | 07:00
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O homem-forte da administração em Ribeirão Pires, Koiti Takaki (PSD), afirmou que a saída de três secretários desde o começo do ano atrapalhou o andamento da administração. O titular das Pastas de Governo e Saúde ponderou que todas as baixas ocorreram por problemas pessoais dos ex-secretários e são naturais.

Desde janeiro, o prefeito Saulo Benevides (PMDB) foi obrigado a encontrar substituto para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, Saúde e Sephama (Secretaria de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Básico).

Koiti avaliou que o pedido de demissão dos colegas prejudicou o andamento dos projetos dos setores. “As exonerações acabam atrapalhando porque o ex-secretário tinha um jeito de trabalhar e o outro, quando assume, trabalha de forma diferente”, analisou.

O pessedista citou o exemplo encontrado na Secretaria de Saúde – área que assumiu interinamente no começo deste mês. “O problema encontrado é de pura gestão. Temos de administrar diferentemente do que vinha sendo feito”, ponderou.

O secretário reiterou que o gerenciamento do corpo médico precisa ser prioridade nesse momento e, por isso, seu nome foi escolhido. Koiti deve permanecer no cargo pelo menos até dezembro. “Temos de ficar bastante tempo para dar resultado ao longo do tempo”, defendeu.

Essa é a segunda passagem do homem-forte pela Saúde. Entre janeiro e fevereiro, ele ficou à frente da Pasta até que Fernando Antonio Blandi conseguisse licença do cargo na Polícia Militar para assumir a chefia em Ribeirão.

Em sua carta de exoneração, o médico justificou que estava saindo da Prefeitura para retomar suas funções no Estado. Blandi negou qualquer desavença com Saulo e a equipe técnica.

Problemas no relacionamento com o Executivo culminaram nas outras duas baixas no primeiro semestre. Temístocles Cristofaro, que comandava a Sephama desde a gestão de Clóvis Volpi (PTB, 2009-2012), resolveu pedir demissão após discutir com Saulo.

Nos bastidores, já corria informação de que o secretário estava sentindo dificuldade em trabalhar neste ano por ter sido quadro herdado do petebista, adversário político do atual prefeito. “Não teve problema. Ele (Temístocles) saiu porque tinha outros projetos”, ponderou Koiti. O ex-secretário de Ribeirão assumiu o cargo de assessor especial na Secretaria de Planejamento Urbano de Mauá.

Paulo de Tarso, que também tinha ligação com Volpi, foi o primeiro a pedir exoneração, em maio. Ele estava se sentindo desprestigiado pelo chefe do Executivo e por isso resolveu deixar o setor, que comandava desde 2009.




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