Política Titulo Balanço dos seis meses
Donizeti vê ‘sacudida’ no cenário político

Administração do Legislativo, no entanto, ainda sofre com problemas em licitações públicas

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
05/07/2013 | 07:00
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O presidente da Câmara de Santo André, Donizeti Pereira (PV), destacou em balanço de seis meses de sua gestão que a Casa “sacudiu” o cenário político ao formar o G-12, bloco de vereadores independentes que já foi desarticulado. O desempenho nos debates, entretanto, não refletiu no setor gerencial do Legislativo, que ainda não conseguiu encerrar licitações importantes e também o debate sobre a reforma administrativa.

“A formação do G-12 sacudiu o bastidor político, foi uma postura de valorizar o Legislativo. Posso dizer que hoje nós temos uma relação e uma discussão de alto nível com o prefeito Carlos Grana (PT). Os secretários também vieram falar à Câmara e discutir projetos. Isso foi muito positivo”, declarou Donizeti.

O presidente ainda considerou que essa movimentação política aumentou o fluxo de espectadores na Câmara. Nesses seis meses, a Casa informou ter recebido cerca de 30 mil visitantes, mas não deu o dado comparativo sobre o período anterior.

Para o verde, a intensificação da presença do público tirou os parlamentares do “comodismo” e os forçou a planejar as falas no plenário.

“Falar para 90 pessoas e 200 pessoas é diferente, tem outra intensidade. O vereador se preocupa mais com o discurso, ele acerta mais e fala coisas mais contundentes quando tem mais gente prestando atenção”, considerou.

Já na esfera administrativa, o presidente disse que a discussão sobre reforma administrativa está em curso. O verde vê possibilidade de abrir concurso público para cumprir a defasagem de funcionários que foram aposentados. “Já implantamos o controle interno e estamos discutindo um plano de comunicação. Queremos produzir conteúdo com as falas dos vereadores na sessão e até fazer resumos sobre a sessão. A intenção é difundir em redes sociais e outras vias”, explicou.

Donizeti enfrentou problemas com duas licitações. A primeira, já encerrada, é referente à manutenção do elevador da Câmara, que possibilita a locomoção de cadeirantes. Por conta do atraso do certame, um munícipe com mobilidade reduzida não conseguiu utilizar o equipamento e parlamentares criticaram a administração da Casa.

O outro processo visa contratar empresa que forneça cartões magnéticos de recarga para o pagamento do vale refeição. “Tivemos uma recomendação do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre os estabelecimentos que eram credenciados no serviço dessa empresa. Houve um erro no cálculo de lugares, mas será resolvido”, declarou.
 




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