Política Titulo Ribeirão Pires
Saulo nomeia
adjunta de Volpi
para Meio Ambiente

Dulcimara Carmem Alves de Lima substitui Temístocles Cristofaro; Koiti comandará Secretaria de Saúde

Renan Matavelli
Especial para o Diário
02/07/2013 | 07:00
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Tiago Silva/DGABC


O governo Saulo Benevides (PMDB) anunciou ontem que Dulcimara Carmem Alves de Lima assume a Pasta da Sephama (Secretaria de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Básico). Em nota, a Prefeitura informou ainda que o titular de Governo, Koiti Takaki, comanda interinamente a Saúde. As duas áreas estavam vagas desde as saídas, na semana passada, de Temístocles Cristofaro (Meio Ambiente) e Fernando Blandi (Saúde).

Dulcimara trabalhou como secretária adjunta de Obras e Planejamento Urbano durante a gestão Clóvis Volpi (PTB). Já atuou ainda em projetos de ações de emissão de alvarás e regularização de certidões de uso de solo em 2011.

Koiti, homem de confiança de Saulo e um dos principais articuladores do governo, deve ficar na Saúde até que um nome seja definido. Há dificuldade para preencher a vaga. Não há sequer posicionamento quanto a ser quadro técnico ou político.

Temístocles Cristofaro estava há dois anos à frente da Pasta e assume cargo de assessor especial na Secretaria de Planejamento Urbano de Mauá. Ele tem conversado com o prefeito da cidade vizinha, Donisete Braga (PT), desde o início do ano. O ex-secretário recebe salário de R$ 5.300 para o cargo que assumiu dia 27, quando pediu exoneração em Ribeirão.

Quando questionado sobre os trabalhos deixados na secretaria, afirma que o dever foi cumprido. “Permaneci na Pasta porque tinha compromissos a resolver. Deixei uma boa base para que a nova administração continue”, destacou Temístocles.

A saída de Fernando Blandi da Saúde foi confirmada dia 26 com envio de carta de exoneração. Segundo ele, o motivo é a retomada das atividades na Polícia Militar.

Os pedidos de saída ocorreram na semana em que Saulo Benevides cancelou a nona edição do Festival do Chocolate, alegando falta de recursos e endividamento do Paço. Segundo o peemedebista, a administração municipal teria de despejar verba pública para custear a atividade. O Paço estimava realizar o festival com R$ 2 milhões, sendo que teria de arcar com 90% do valor.

Outra polêmica ronda Ribeirão. A pedido da Prefeitura, o Ministério Público iniciou investigação no suposto desvio de R$ 1 milhão nas contas do Imprerp (Instituto de Previdência Municipal de Ribeirão Pires) entre 2009 e 2012, na gestão Volpi. Auditoria externa contratada pelo governo Saulo apontou eventual esquema que adulterava valores da folha de pagamento da autarquia entre o fechamento do balanço mensal e a efetivação bancária do depósito dos vencimentos.




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