Palavra do Leitor Titulo Coluna
Educação 3.0: ágil e turbinada

Ao falar no evento 20 Anos Educar Educador, realizado no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, abordei o tema ‘Educação Brasileira e Infraestrutura Intelectual.

Do Diário do Grande ABC
11/06/2013 | 10:12
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Artigo

Ao falar no evento 20 Anos Educar Educador, realizado no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, abordei o tema ‘Educação Brasileira e Infraestrutura Intelectual. Sistema Reprovado e Falido para as Exigências dos Tempos Atuais. O que Fazer?’

Afirmei que o sistema reforça e perpetua a exclusão, quando deveria ser instrumento para superá-la. Nosso sistema educacional desperdiça 80% dos cérebros brasileiros, jogando alunos para fora da escola em vez de mantê-los lá, aprendendo e adquirindo competências para enfrentar as demandas da vida em todas as suas dimensões: pessoal, profissional, política, social. É um sistema que garante boa Educação para poucos – os ricos e os filhos dos ricos – mas não se preocupa com o mínimo de qualidade na Educação da maioria – os pobres e os filhos dos pobres.

Perguntaram o que era preciso fazer para mudar esse cenário e por onde começar? Respondi: é preciso garantir aos filhos dos empregados escola tão boa quanto a que frequentam os filhos dos patrões, dando a todos eles a mesma chance de desenvolverem seus talentos e suas aptidões. E, para fazer isso, é preciso que todas as escolas sejam iguais, eliminando as desigualdades pelo investimento na Educação Básica. Só assim escolas de municípios pobres poderão ter a qualidade que todas as escolas brasileiras devem ter.

Perguntaram também sobre a minha defesa da federalização da Educação. Afirmei que estava ali para defender revolução na Educação e não apenas melhoria. A federalização é a única forma de garantir a todos os brasileiros, de todas as classes de renda e de todos os municípios, escola boa, bonita, atraente, com professores bem formados, motivados, preparados, bem remunerados e com infraestrutura mínima obrigatória: boas salas de aula, eletricidade, banheiros, quadras de esporte, biblioteca, equipamentos de informática.

Seguindo esse rumo poderemos chegar ao nível de desempenho escolar similar ao de países que tradicionalmente investem na Educação de sua população, como a Finlândia, a Coreia, até chegar à Educação 3.0, turbinada, com sistema escolar bom, ao qual todos tenham acesso, cujas escolas tenham a mesma qualidade, que tenham em seus quadros professores muito bem remunerados, com excelente formação, preparados para o desafio de transmitir Educação completa, interdisciplinar e que sejam regularmente avaliados. Finalmente, com todos os alunos em aulas em período integral.

Cristovam Buarque é professor da UnB (Universidade de Brasília) e senador pelo PDT-DF.

Palavra do leitor

Protesto
Fazer protesto é correto, pois tem gente que não pode pagar nem R$ 0,10 estipulado de aumento. Agora, imaginem vocês, senhores governador e prefeito de São Paulo, pagar R$ 0,20, impostos impiedosamente contra o povo brasileiro no aumento das passagens de trem, Metrô e ônibus. Se tem gente que ganha dinheiro fácil, nós, o povo, já cansado de tanto ser lesado, não temos. Não ganhamos ‘dinheiro fácil’ como os políticos brasileiros! O povo protesta contra a precariedade na área da Saúde, contra a falta de Segurança, contra as leis fracas e a frouxidão da Justiça. Protesta também contra o ensino, tão deteriorado etc. Mas adianta alguma coisa?
Edson Rodrigues
Santo André

Brasileirão
Começou o apadrinhamento no Campeonato Brasileiro! No jogo Flamengo x Criciúma-SC, o jogador Elias deu uma cabeçada no adversário, este revidou, ato contínuo, o bandeira, a um metro de distância, chamou o juiz e sentenciou: expulse o atleta do Criciúma, o provocador!Mas, e o outro? Ah, é do Mengão, do Rio de Janeiro! Está explicado. Certamente as ajudas já se prenunciam novamente. Ano passado, o felizardo foi o Fluminense, também do Rio. Então é melhor fazer torneio sem times do Rio e São Paulo. Seria mais lógico ver o campeão.
Júlio José de Melo
Sete Lagoas (MG)

Luiz Moura
De assaltante a deputado. Assaltante de supermercados, empresário de transporte coletivo e deputado! E censor da imprensa. Provado e comprovado! Pode? Não agiu em nome do governo militar. Punibilidade prescrita durante sua fuga do presídio. E a dita Comissão da Verdade aprova.
Nevino Antônio Rocco
São Bernardo

Educação
Após publicação deste conceituado Diário, avaliando o serviço público da nossa região, com notas pífias (Política, dia 9), Daniel Contro, secretário de Educação de São Caetano, torna-se exceção, pois é homem digno, focado na Educação. Vamos resgatar o ensino público, dar aos alunos a autoestima. Você será capaz de dar à nossa cidade status do melhor ensino municipal do Brasil, que nos encheria de orgulho. Daniel Contro, quero contribuir com humilde sugestão: por que não fixar as notas avaliadas pelo MEC, método Ideb, nas dependências das escolas? Não desista dos seus sonhos! Quero vê-lo como grande educador deste País. Nossos filhos serão gratos.
Ronaldo Duran
São Caetano

O PT é 13
No célebre quadro da Santa Ceia há várias figuras: Jesus e 12 apóstolos, o que, somados, dá 13. O número 13 é o Judas, que traiu Jesus. Na atualidade brasileira, o número 13 é o traidor PT, que quer ficar no governo para sempre, ainda que o País seja crucificado, e está a caminho disso: Pibinho, inflação, carga tributária extorsiva, gastos públicos aumentando e malfeitos impunes. O PT é o Judas e os brasileiros, os crucificados.
Mário A. Dente
Capital

Água na bica
Há dificuldades para pegar água na bica em Rio Grande da Serra. Gostaria muito que o prefeito da cidade tomasse as providências cabíveis para que o direito de pegar água no local fosse respeitado, porque nós, moradores e visitantes, precisamos continuar pegando o líquido. Mas o guarda do local fecha a saída da água, o que torna impossível tal ato. Em qualquer cidade turística em outras regiões, tanto os moradores quantos seus visitantes podem usufruir desse benefício sem ter de passar por constrangimento. Aguardo resposta, porque a população merece respeito.
Rivaldo Santos
Rio Grande da Serra

Publicações
Eu não tenho a memória curta, ainda lembro-me perfeitamente da atuação da imprensa denunciando a compra de votos para o projeto de ‘reeleição’ de Fernando Henrique Cardoso, quando foi provada a compra de voto de deputados do Acre por R$ 200 mil na época. E aos deputados de Estados mais importantes, quanto foi pago? Inicialmente, 80% dos deputados eram contra, mas, repentinamente, reverteram suas opiniões. Por quê? E o mais importante: por que um grande jornal da Capital não denunciou os mensaleiros?
Benone Augusto de Paiva
Capital
 




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