Segundo o relatório, um grupo comandava a cozinha, determinando o que deveria ser preparado e até mesmo cozinhando. Há informações de que até mesmo o fogão industrial localizado no local era de propriedade de um dos detentos.
Depois de sete meses de averiguações, foi constatado também que o sistema de alarmes e o detector de metais não estavam funcionando. Dessa forma, os presos caminhavam com facões entre as celas e tinham a entrada de celulares facilitada.
O relatório diz ainda que até mesmo a hora da conferência do número de presos era determinada pelos detentos. Durante um período de três meses, os agentes penitenciários não conseguiam fazer a revista dos presos.
A Secretaria de Justiça do Rio afirmou ao Jornal Hoje, da Rede Globo, que as irregularidades apontadas no relatório já foram corrigidas.
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