O juiz Garcia é o titular do processo onde o ex-prefeito é acusado de cobrar propina de 14 fornecedores da Prefeitura e justifica que a prisao nao foi decretada no começo da instruçao porque já haviam os dois mandados do Tribunal, que garantiam a manutençao do réu preso. Com a possibilidade da revogaçao dos mandados anteriores a situaçao muda, pois entende o juiz que no processo da propina "existem requisitos de custódia cautelar, pois há prova da materialidade e indícios suficientes da autoria". Outra justificativa é que, se Izzo Filho sair da cadeia, há a possibilidade concreta dele fugir, já que responde a vários processos e tem o antecedente de ter passado 68 dias foragido logo depois das ordens de prisao emitidas em março.
O advogado Ailton José Gimenez, defensor do ex-prefeito disse que vai recorrer ao Tribunal de Justiça. Ele entende que a nova ordem de prisao preventiva é desnecessária. "Esse processo já vem tramitando há algum tempo e nao se cogitou em momento algum a decretaçao da prisao e nem a promotoria pública, que é a titular da açao, requereu a medida, que se origina em convencimento do próprio juiz" - disse o advogado, que considera nao haver como especular sobre a possibilidade de seu cliente fugir antes que sejam concluídos os processos.
Além da esfera judicial, Izzo teve nesta semana outra perda na área político-administrativa. O Tribunal de Contas do estado recomendou a rejeiçao das contas da Prefeitura relativas ao exercício de 1997, período em que governou a cidade.
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