Objetividade e segurança para tratar de assuntos relacionados a ideias complexas, como a erradicação da pobreza
Objetividade e segurança para tratar de assuntos relacionados a ideias complexas como a erradicação da pobreza e a consolidação da política pública de assistência social. Esta foi a percepção que tive da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo.
Confesso que fiquei reticente quando soube da nomeação, visto que foram excelentes os trabalhos anteriores capitaneados por Márcia Lopes e Patrus Ananias, pois esses dois conseguiram dar corpo à política pública de assistência social, por meio da implementação do Suas (Sistema Único de Assistência Social), além de transformar o Programa Bolsa Família em uma proposta que desmistificou a transferência de renda no País, sendo defendida por entusiastas de diferentes cores partidárias.
No dia 31 de janeiro, na condição de presidente do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social), tive o primeiro encontro com a nova ministra. Na oportunidade, pude tratar com ela dos desafios enfrentados atualmente pelos conselhos de assistência social e falamos muito da importância estratégica de termos, Estados e sociedade civil organizada, atuando como parceiros.
Economista de formação, Tereza Campelo se mostrou totalmente familiarizada e comprometida com o que foi conquistado até aqui, deixando clara, porém, a necessidade de avançarmos muito rápido em outras frentes. A ministra mostrou austeridade ao tratar de gastos públicos e, ao mesmo tempo, sensibilidade diante das demandas a ela apresentadas como, por exemplo, a necessidade de democratizarmos o acesso às reuniões do CNAS por meio da transmissão on-line.
Nesse espaço sempre trago reflexões e experiências muito próximas de nosso dia a dia. Assim, talvez o texto de hoje possa parecer um pouco diferente de meu estilo. Penso, no entanto, que apresentar Tereza Campelo a vocês, leitores, é algo fundamental, visto que ela é a mulher que assumiu o desafio dado por nossa nova presidente de capitanear as ações de enfrentamento à pobreza no Brasil.
Aprendemos com as recentes crises econômicas internacionais que com o crescimento social vem junto o econômico. Neste sentido, tratar de erradicação da pobreza significa pensar em uma transformação na vida de todos os brasileiros, independentemente de classe social. Felizmente, a ideia de fazer o bolo crescer para depois dividir ficou para trás, pois descobrimos que o bolo só será grande à medida que envolvermos cada vez mais cidadãos em sua produção!
Manifesto meus votos de sucesso à nova comandante do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome com a certeza de que vontade e conhecimento não vão faltar!
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.