O pagamento foi autorizado por um decreto governamental para impedir que os juros deixem o país sem o direito de voto no organismo internacional, disseram fontes governamentais ao jornal. Os juros também colocam em risco a candidatura argentina para ocupar um banco como membro não permanente no Conselho de Segurança para o período 2005-2006.
A Argentina deixou de pagar sua dívida com a ONU no final de 2001, quando também declarou moratória de milionárias dívidas com credores privados. O chanceler argentino, Rafael Bielsa, admitiu há alguns meses que o país deve à ONU cerca de US$ 215 milhões, sendo o terceiro maior devedor do organismo.
No último mês de outubro, a Argentina começou formalmente as negociações para refinanciar bônus públicos em mora avaliados em US$ 88 bilhões, sugerindo o desconto de 75% de seu valor, proposta que não foi aceita pelos credores.
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